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Nº 5759
Cidades

Com�rcio ilegal amea�a direito ao vale-transporte

A comercialização irregular de vale-transporte está ocorrendo de forma desenfreada no comércio de Maceió, situação que pode representar uma ameaça ao programa de benefício ao trabalhador no Estado. De acordo com o delegado regional do Trabalho, Tito Uchô

Por | Edição do dia 04/05/2002 - Matéria atualizada em 04/05/2002 às 00h00

A comercialização irregular de vale-transporte está ocorrendo de forma desenfreada no comércio de Maceió, situação que pode representar uma ameaça ao programa de benefício ao trabalhador no Estado. De acordo com o delegado regional do Trabalho, Tito Uchôa, a revenda do vale-transporte é ilegal, uma vez que o produto é um direito do trabalhador, não devendo ser vendido ou usado como moeda. Ele salientou, ainda, que o governo federal suspendeu recentemente os tickets de alimentação por estarem sendo utilizados em revenda, e incluiu o valor do produto no salário dos trabalhadores. “Se o governo já suspendeu o ticket, poderá a qualquer momento suspender também o vale-transporte”, acentuou. A maioria das esquinas do Centro está tomada por pessoas que vendem o produto por variados preços, até mais acessíveis do que os oferecidos pela Transpal. O comércio é realizado em sua maioria por desempregados, que alegam depender do vale-transporte para sustento da família. “Se eu não vender vale-transporte, não terei como sustentar minha família. Tive que partir para esse tipo de comercialização”, disse Evaristo. Os vendedores revelam que compram os vales ao preço de 85 centavos cada, revendendo por 90 centavos.

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