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M�es ainda resistem � amamenta��o

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MARCOS RODRIGUES Repórter A coleta de leite e a importância da amamentação voltaram a ser incentivadas como forma de envolver pais, mães, familiares e a sociedade. Ontem, Dia Nacional da Amamentação, o tema retornou à discussão devido à resistência, desinformação e formação cultural de algumas mães que teimam em parar de amamentar prematuramente. Na Maternidade Santa Mônica, no bairro do Poço, onde funciona a unidade de referência para a coleta de leite (3327-6599), a Gazeta encontrou pais, mães e profissionais num esforço de retomar à “cultura da amamentação”. O que parece simples e algo natural, esbarra, muitas vezes, na resistência das próprias mães. Mitos Segundo a assistente social da maternidade, Suely Calheiros, o problema está nos “mitos” sobre as conseqüências estéticas do ato de amamentar. “Tem o mito do peito flácido, do leite fraco e a falsa idéia de que a papinha (feita com leite artificial) é o que favorece ao ganho de peso do bebê. Mesmo falsas, essas idéias ainda existem”, explicou Suely. A assistente social Suely Calheiros lembra que para a criança o contato com a mãe durante a amamentação ajuda no desenvolvimento psicossocial e principalmente na formação orgânica do bebê. Para a professora de Nutrição e coordenadora da Liga do Leite (3355-3115), Pajuçara Marroquim, as mães precisam de informação. “Não existe leite fraco”, ensina. Além do trabalho voluntário que desenvolve tentando incentivar a amamentação materna, a professora Pajuçara Marroquim leciona na Universidade Federal de Alagoas (Ufal). “Só a formação e a informação reverterão a propaganda da indústria de que o leite artificial é mais forte”, defende.

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