loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
sexta-feira, 09/05/2025 | Ano | Nº 5962
Maceió, AL
25° Tempo
Home > Cidades

Cidades

Destino de lixo em Coqueiro Seco � a lagoa

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

| CARLA SERQUEIRA Repórter Sem coleta de lixo, os moradores do povoado de Cadoz, em Coqueiro Seco, estão revoltados. As encostas e a própria Lagoa Mundaú vêm servindo, segundo eles, de lixão há anos no lugarejo. A cidade, de acordo com a prefeitura, produz sete toneladas de lixo diariamente. ?A caçamba que faz a coleta do lixo de Coqueiro Seco?, explica o vice-prefeito da cidade, Gilvan Oliveira, ?não dá conta do vencimento?. A parte do lixo recolhido é jogado na fazenda Primavera, uma propriedade privada em Satuba. ?É irregular?, reconhece Gilvan, ?mas não temos outro jeito?, afirma, dizendo que o lixo de Santa Luzia do Norte segue o mesmo destino. Antes, o lixo era depositado, sem nenhum tratamento, num terreno em Coqueiro Seco, mas uma ação movida pelo proprietário no Ministério Público proibiu a ação ilegal da prefeitura. ?Vivemos desta lagoa, mas não temos onde depositar o lixo. O que dá, queimamos; o resto, como lata e vidro, vai para o fundo da lagoa mesmo?, revelou o pescador Genival Virgínio. Outro problema é a falta de médicos e professores. Há 40 dias a médica responsável pelo Programa Saúde da Família (PSF) pediu demissão. Das duas médicas que atuam no município, uma não passou por concurso público. ?Estamos estudando a possibilidade de realizar concurso em breve?, disse Gilvan Oliveira. Os veículos que fazem o traslado dos profissionais da Saúde e da Educação do Centro da cidade até Cadoz, distante cerca de cinco quilômetros, estão quebrados. Uma van alugada pelo município não pára. As aulas foram reduzidas e, em alguns dias, o atendimento no posto médico não é feito. Dos carros adquiridos pelo poder público de Coqueiro Seco, apenas um Fiesta, da Secretaria de Saúde, está fora da ?revisão?. O microônibus que faz o transporte de estudantes da zona rural para as escolas da cidade está quebrado há mais de um mês. A ambulância e uma kombi que serviam aos médicos e enfermeiros do PSF também estão na oficina. ?Estamos esperando peças do Rio Grande do Sul?, justificou Gilvan Oliveira. A prefeita, Nilza Correia, não se encontrava na cidade ontem pela manhã.

Relacionadas