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Destino de lixo em Coqueiro Seco � a lagoa

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| CARLA SERQUEIRA Repórter Sem coleta de lixo, os moradores do povoado de Cadoz, em Coqueiro Seco, estão revoltados. As encostas e a própria Lagoa Mundaú vêm servindo, segundo eles, de lixão há anos no lugarejo. A cidade, de acordo com a prefeitura, produz sete toneladas de lixo diariamente. “A caçamba que faz a coleta do lixo de Coqueiro Seco”, explica o vice-prefeito da cidade, Gilvan Oliveira, “não dá conta do vencimento”. A parte do lixo recolhido é jogado na fazenda Primavera, uma propriedade privada em Satuba. “É irregular”, reconhece Gilvan, “mas não temos outro jeito”, afirma, dizendo que o lixo de Santa Luzia do Norte segue o mesmo destino. Antes, o lixo era depositado, sem nenhum tratamento, num terreno em Coqueiro Seco, mas uma ação movida pelo proprietário no Ministério Público proibiu a ação ilegal da prefeitura. “Vivemos desta lagoa, mas não temos onde depositar o lixo. O que dá, queimamos; o resto, como lata e vidro, vai para o fundo da lagoa mesmo”, revelou o pescador Genival Virgínio. Outro problema é a falta de médicos e professores. Há 40 dias a médica responsável pelo Programa Saúde da Família (PSF) pediu demissão. Das duas médicas que atuam no município, uma não passou por concurso público. “Estamos estudando a possibilidade de realizar concurso em breve”, disse Gilvan Oliveira. Os veículos que fazem o traslado dos profissionais da Saúde e da Educação do Centro da cidade até Cadoz, distante cerca de cinco quilômetros, estão quebrados. Uma van alugada pelo município não pára. As aulas foram reduzidas e, em alguns dias, o atendimento no posto médico não é feito. Dos carros adquiridos pelo poder público de Coqueiro Seco, apenas um Fiesta, da Secretaria de Saúde, está fora da “revisão”. O microônibus que faz o transporte de estudantes da zona rural para as escolas da cidade está quebrado há mais de um mês. A ambulância e uma kombi que serviam aos médicos e enfermeiros do PSF também estão na oficina. “Estamos esperando peças do Rio Grande do Sul”, justificou Gilvan Oliveira. A prefeita, Nilza Correia, não se encontrava na cidade ontem pela manhã.

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