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Colheita faz crescer casos de intoxica��o

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| MAIKEL MARQUES Repórter Arapiraca - A colheita do fumo na região Agreste alimenta e faz crescer a estatística de casos de pessoas que buscam socorro na Unidade de Emergência do Agreste para sobreviver aos efeitos da intoxicação causada durante a colheita da planta sem utilização de equipamentos de proteção. Na noite da última quarta-feira, foram internados 16 agricultores vítimas de envenenamento acidental (inalação) ou intoxicação (ingestão do agrotóxico). Nos sete primeiros meses deste ano, o hospital registrou 98 casos de pessoas envenenadas acidentalmente durante o trabalho na lavoura fumageira. Do dia 1º ao dia 18 deste mês, 58 pessoas foram internadas com sintomas de intoxicação: 9 delas vítimas de envenenamento acidental e outras 49 vítimas de intoxicação. Noventa e oito por cento dos casos de envenenamento ou intoxicação têm origem no uso de agrotóxicos para matar pragas nas lavouras fumageiras. De acordo com o Serviço de Assistência Social da Unidade de Emergência do Agreste, os agricultores buscam socorro médico depois da jornada de trabalho, quando geralmente começam a sofrer as conseqüências da inalação ou ingestão do produto químico. Os sintomas são sempre os mesmos: vômito, tontura e suor em excesso. A Unidade do Agreste também registra o crescimento de outra estatística considerada sombria: 155 casos de tentativa de suicídio por ingestão de defensivos agrícolas ou venenos para matar rato utilizados nas lavouras da região.

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