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segunda-feira, 17/03/2025 | Ano | Nº 5924
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Prefeitura tenta solu��o provis�ria

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| BLEINE OLIVEIRA Repórter A reação de parte dos invasores, que se recusaram a aceitar a proposta, não desestimulou os técnicos da Secretaria Municipal de Assistência Social. Eles darão continuidade ao acordo para retirada pacífica das famílias que invadiram uma área da Companhia Energética de Alagoas (Ceal), no Tabuleiro do Martins. “O objetivo é que eles saiam de forma pacífica e tenham uma ajuda provisória para enfrentar as primeiras dificuldades”, disse a secretária municipal, Elizabeth Lopes Marques. Ação judicial A Prefeitura de Maceió é parte na ação judicial movida pela Ceal para desocupação do terreno invadido. Segundo a secretária, o acordo para que a Prefeitura garanta o aluguel de casas em bairros diversos foi firmado em reunião com os invasores no próprio local onde estão vivendo. “O que sabemos, por comentários e não oficialmente, é que alguns estão se recusando, mas isso não impedirá o acordo já firmado”, disse Elizabeth Marques. próximo passo O próximo passo é a assinatura do contrato de locação das casas, escolhidas pelos próprios invasores. O compromisso da Prefeitura, disse Elizabeth, é pagar o aluguel por três meses e assegurar condições para o retorno daqueles que vêm do interior e de outros estados. Ela garante que os técnicos da Semcas voltarão para rediscutir a proposta com os que resistem. À espera Com uma liminar garantindo a manutenção da propriedade, a Ceal decidiu esperar que o Judiciário adote as medidas necessárias para o cumprimento da ordem de desocupação. “Esperamos uma solução negociada, pacífica. Para isso asseguramos a logística necessária”, disse o diretor-administrativo da Companhia, Rodrigo Soares Gaia. Ele descartou qualquer possibilidade de acordo que implique na permanência dos invasores na área. “É uma área de risco, localizada embaixo da linha de transmissão de energia. Não é possível moradia”, explica o diretor-administrativo. A Comissão de Gerenciamento de Crises de Direitos Humanos da Polícia Militar tem acompanhado a negociação feita pelos técnicos do município, da Ceal, e o oficial de Justiça que fará cumprir a ordem pelo Tribunal de Justiça. Outra dúvida gerada é quanto ao número de família no local. Enquanto a prefeitura fala em 11 famílias, os invasores informam que o contingente já chega a 200 famílias.

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