Censo mostra queda na uni�o civil entre casais
Em Alagoas, 34,1% da população vive de forma consensual em relação ao total de pessoas casadas legalmente, o equivalente a mais de um terço. O Censo 2000 demonstra uma queda na proporção de casamentos legais, passando de 57,8% em 1991, para 50,1% em 200
Por | Edição do dia 09/05/2002 - Matéria atualizada em 09/05/2002 às 00h00
Em Alagoas, 34,1% da população vive de forma consensual em relação ao total de pessoas casadas legalmente, o equivalente a mais de um terço. O Censo 2000 demonstra uma queda na proporção de casamentos legais, passando de 57,8% em 1991, para 50,1% em 2000, no País. A proporção de pessoas em união consensual cresceu significativamente: de 18,3% para 28,3%, sendo mais elevada ainda entre os casais mais jovens. No Estado do Amapá, mais da metade da população vive em união estável (57,2%), a maior proporção de pessoas não legalmente casadas do Brasil, seguido de Roraima (51,2%) e Amazonas (48,4%). Os Estados do Piauí (17,4%), Minas Gerais(18,1%) e Santa Catarina(19,9%) têm as menores proporções. Do total da população (acima de dez anos de idade), 49,4% vivem em união conjugal, incluindo os casamentos legais e as uniões consensuais. Em geral, as mulheres casam mais cedo que os homens, mas são eles que conseguem manter altas taxas de nupcialidade ao longo da vida. A partir dos 35 anos, as mulheres apresentam as menores taxas. Entre os jovens de 15 a 19 anos, a proporção de mulheres que vivem em união conjugal é cinco vezes maior do que a dos homens: 15,1% contra 3,3%, mas entre as pessoas com mais de 70 anos a proporção dos homens que vivem em união conjugal é maior: 70,9%, contra 27,9%. O resultado demonstra que as mulheres têm mais dificuldades de casar novamente a partir de uma certa idade. De acordo com o Censo 2000, em relação ao estado civil, 52,2% dos brasileiros são solteiros; 37,2% são casados; 3,7%, são desquitados ou divorciados e 4,6% são viúvos. Entre os solteiros, 45,9% são de jovens até os 19 anos.