Cidades
Vans fazem parada no Terminal Rodovi�rio e agradam a lojistas

Os lojistas do Terminal Rodoviário de Maceió e os proprietários de vans regulamentadas que fazem o transporte complementar para o interior do Estado resolveram unir seus interesses para solucionar os principais problemas que afetam as duas categorias. Vão lutar, juntos, para estabelecer pontos de embarque e desembarque para os complementares no terminal. Com isso, eles tentam levar para o terminal os passageiros usuários do transporte complementar, que hoje são obrigados a embarcar e desembarcar em pontos distantes, na periferia de Maceió. A idéia atende aos interesses dos transportadores autorizados, que se queixam da distância e da falta de estrutura nos pontos de espera, e dos lojistas, que há muito tempo vêm amargando prejuízos por causa da falta de movimento no Terminal Rodoviário. Temos uma crise vivida pelos lojistas do terminal, porque os passageiros não passam por aqui; e temos uma situação de desconforto, porque os complementares ficam sem ponto fixo, em cima de calçadas, embaixo de árvores, enquanto aguardam os passageiros, que também sofrem com a distância. Estamos buscando uma solução para todos, diz o motorista Régio Nunes, que faz o transporte para o litoral norte. Ontem, as vans ocuparam a plataforma de embarque intermunicipal, com o apoio da Associação dos Comerciantes do Terminal Rodoviário (Aster). Eles não são invasores. A associação liberou a plataforma. Estão aqui com a nossa autorização, terão um box de venda de passagens, vão pagar as taxas de embarque e os impostos devidos, e com isso todos vão ganhar, destacou o presidente da Aster, Odílio Gonçalves. A decisão gerou um certo tumulto. Houve momentos de discussão e de tensão, porque policiais de trânsito, a serviço da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), ameaçaram recolher e multar os veículos que chegavam à rodoviária, por descumprimento às normas de circulação de transporte complementar. ### SMTT deve decidir na terça se vans permanecem em box O Centro de Gerenciamento de Crise da Polícia Militar foi chamado a intervir e reuniu-se com representantes dos complementares da Aster, da Agência Reguladora de Serviços (Arsal) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Os dois órgãos estatais falaram numa única linguagem: com a ida dos complementares para a rodoviária, todos sairiam ganhando. FALTA A SMTT Mas faltava um representante de quem tem, realmente, o poder de decidir sobre essa questão: a Prefeitura de Maceió, por meio da SMTT. Uma nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira, às 14h, dessa vez com o representante do órgão, Ivan Vilela. Queremos que o prefeito se mostre sensível e colabore nessa questão. Não somos clandestinos; somos legalizados e queremos melhorar as condições do nosso serviço. Ao mesmo tempo estaremos aumentando o fluxo de passageiros no Terminal Rodoviário, melhorando a situação para os comerciantes aqui estabelecidos, concluiu Régio Nunes. |FAL