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Oper�rio � atingido por onda de vapor

| MARCOS RODRIGUES Repórter O operário Rodrigo José Ferreira, 22, que foi atingido por um jato de vapor quente, ontem, durante uma operação de manutenção na unidade produtora de PVC da Braskem, na cidade de Marechal Deodoro, não corre risco de morte. Ele sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus no rosto, braços e parte do tórax. O acidente aconteceu na manhã de quarta-feira, quando o operário circulava na área de processo, onde trabalha há pouco mais de dois anos. Ele foi atendido, ainda na empresa, pelo médico Andrei Loss e, em seguida, deslocado para o Hospital Arthur Ramos, onde ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O Sindicato dos Petroleiros e Químicos de Alagoas e Sergipe (Sindpetro) atribui o acidente às condições de trabalho da empresa. Estamos sabendo da ocorrência de outros acidentes, mas eles têm sido abafados. Por isso queremos acompanhar de perto as investigações sobre o ocorrido, disse o diretor do sindicato, Paulo Roberto dos Santos. Investigação A empresa promete uma apuração rigorosa para saber detalhes do que aconteceu. Ontem, o engenheiro Júlio Lucid negou que o acidente esteja ligado à falta de condições dos equipamentos. O que aconteceu foi o que chamamos de flash no momento em que foi dada a ignição para funcionamento e o operário estava numa área próxima, disse. Quanto à ocorrência de outros acidentes, ele contestou o sindicato dizendo que a empresa apresenta os melhores índices de prevenção destas ocorrências. A Gazeta ouviu a irmã do operário ferido, Telma Ferreira. Ela disse que Rodrigo José poderá ser liberado nas próximas 72 horas. O cirurgião plástico que está acompanhando o caso garantiu que não será necessária a realização de uma cirurgia plástica, revelou Telma.