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Alunos da Ufal est�o h� 2 meses sem aulas

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| FÁBIA ASSUMPÇÃO Repórter Ao contrário dos técnicos-administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) - que voltaram ontem ao trabalho após três meses em greve - os professores decidiram manter a paralisação, em assembléia realizada ontem, no auditório da Reitoria. Os professores marcaram uma nova assembléia para a terça-feira, e os 12 mil alunos da Ufal, que estudam nos 30 cursos, continuam fora da sala de aula. Segundo o presidente da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), Antônio Passos, existe a expectativa do envio de um projeto de lei ou uma Medida Provisória pelo governo federal ao Congresso. Só que os professores desconhecem o conteúdo dessa lei ou Medida Provisória. Passos disse que o movimento de greve dos professores lamentou a decisão do governo de encerrar as negociações com a categoria, que está parada há dois meses. A proposta apresentada pelo governo, até agora, está longe de atender às reivindicações dos docentes. Eles pedem uma reposição salarial de 18%, incorporação de gratificações, volta dos anuênios, reposição de vagas de professores e isonomia entre ativos e aposentados. O governo apresentou uma proposta de aumento em 50% das gratificações, criação de uma nova classe da carreira. Antônio Passos disse que a possibilidade de suspensão do ano letivo e até das provas do Processo Seletivo Seriado (PSS) deste ano só será discutida com o fim da greve. Servidores de volta O Hospital Universitário teve uma queda de cerca de 30% dos recursos provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS) na área ambulatorial, durante a greve dos servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Depois de quase três meses de greve, os servidores do hospital voltaram a trabalhar ontem. O diretor-geral do Hospital Universitário, Sebastião Praxedes, explicou que o hospital tem um teto de R$ 380 mil por mês do SUS para a área ambulatorial. Já na parte de internamentos, esse teto é de R$ 420 mil. “Como o hospital sempre ultrapassa esse teto e os recursos para a área de internamentos podem ser cobrados em até seis meses, o que deixou de ser feito durante a greve poderá ser coberto por essa diferença que não foi recebida”. Durante a paralisação dos servidores, que mantiveram apenas 30% do efetivo, foram realizadas apenas cirurgias urgentes. Praxedes explicou que o atendimento no hospital, principalmente na parte cirúrgica, levará algumas semanas para ser normalizado.

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