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Nº 5759
Cidades

Ufal acabar� greve no in�cio do recesso

| BLEINE OLIVEIRA Repórter Ao contrário da expectativa da sociedade, especialmente dos estudantes, os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decidiram manter a paralisação, que já dura três meses. Uma nova assembléia está marcada para es

Por | Edição do dia 14/12/2005 - Matéria atualizada em 14/12/2005 às 00h00

| BLEINE OLIVEIRA Repórter Ao contrário da expectativa da sociedade, especialmente dos estudantes, os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decidiram manter a paralisação, que já dura três meses. Uma nova assembléia está marcada para esta sexta-feira, 16, quando a categoria decide sobre o indicativo de suspensão unificada da greve. A seção sindical dos Docentes da Ufal (Adufal), aprovou e encaminhou ao Comando Nacional de Greve a proposta de uma “saída unificada” da greve. Ou seja, todas as instituições que estão paralisadas retornariam ao trabalho nesta segunda-feira, 19. “Vamos deliberar sobre isso na sexta-feira. A decisão será enviada ao comando”, disse o presidente da Adufal, professor Antônio Passos. A negociação com o governo federal vem sendo feita por meio da Associação Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Desde o início da assembléia de ontem, realizada no auditório da Reitoria da Ufal, a tendência era de que o fim da paralisação, deflagrada no dia 27 de setembro passado, fosse aprovado. Mesmo sem considerar atendidas suas reivindicações, cerca de cinco universidades já normalizaram suas atividades. A decisão em Alagoas, afirma o presidente da Adufal, depende de orientação do Comando Nacional de Greve. ”Acompanharemos a decisão nacional”, completou o dirigente. Ao longo dos três meses da paralisação, a categoria conseguiu reajuste de 9,54%, além de um projeto de lei que deve assegurar direitos adquiridos como gratificações e reajustes anuais para aposentados. Essas conquistas e o difícil quadro de negociação no momento levam o dirigente da Adufal a avaliar que não há outra saída senão o retorno às aulas. “No momento, a melhor decisão foi optar pela saída unificada, posição que enviamos ao comando nacional”, reafirma Antônio Passos. Reposição de aulas Se na sexta-feira os docentes votarem pelo retorno ao trabalho, surge a preocupação com a reposição das aulas e demais atividades acadêmicas que deixaram de ser realizadas nos três meses da greve. Segundo o presidente da Adufal, caberá ao Conselho Universitário (Consu), da Ufal, estabelecer o novo calendário letivo. O calendário atual estabelece o início do recesso universitário para a próxima segunda-feira, com retorno em janeiro de 2006. “A reposição é questão administrativa, que cabe ao comando da universidade”, ressaltou Passos.

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