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Nº 5759
Cidades

Aerolula atrasa simulado de acidente no novo aeroporto

FÁBIA ASSUMPÇÃO Repórter Uma série de contratempos atrasou ontem, por quase duas horas, o início do simulado de um acidente aéreo no Aeroporto Internacional Zumbi do Palmares, realizado anualmente pela Empresa de Infra-estrutura Aeroportuária (Infra

Por | Edição do dia 17/12/2005 - Matéria atualizada em 17/12/2005 às 00h00

FÁBIA ASSUMPÇÃO Repórter Uma série de contratempos atrasou ontem, por quase duas horas, o início do simulado de um acidente aéreo no Aeroporto Internacional Zumbi do Palmares, realizado anualmente pela Empresa de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero). Um dos contratempos foi a chegada do avião da Presidência da República, que aterrissou no aeroporto às 10h35, vindo do Recife (PE), onde deixou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi o primeiro simulado realizado no novo aeroporto de Maceió, inaugurado em setembro. Segundo o encarregado de atividades do Zumbi dos Palmares, Marcos França Moura, o treinamento do Corpo de Voluntários de Emergência (CVE) é uma exigência da Associação Internacional de Aviação Civil. O simulado marca o encerramento do treinamento, que dura uma semana, envolvendo toda a comunidade aeroportuária. O exercício anual é realizado em todos os aeroportos administrados pela Infraero. Em Maceió, envolveu cerca de 100 pessoas e teve apoio, este ano, de funcionários do Serviço Médico de Urgência (Samu) além de ambulâncias do Hospital Universitário. A simulação mobilizou os quatro carros de combate a incêndio da seção do Corpo de Bombeiros do aeroporto, que tem 36 homens. Eles simularam o resgate de 15 pessoas, vítimas da queda, seguida de explosão, de um avião Fokker 50, que foram arremessadas para fora da aeronave. No acidente morreram três pessoas e 12 ficaram feridas. Para simular a explosão foram usados gasolina, óleo diesel e pó de serra, colocados em duas valas. A queima do combustível provocou uma espessa fumaça negra e aumentou ainda mais o calor na área. Os passageiros que aguardavam a hora do embarque e os dos aviões que aterrissavam na hora do simulado foram avisados para evitar pânico. Devido ao vento e à quantidade de combustível colocada em duas valas, os seis bombeiros que trabalharam no combate ao fogo levaram mais de 15 minutos para debelar as chamas. O tenente Ribeiro, chefe da seção dos bombeiros do aeroporto, afirmou que foram gastos cerca de seis mil litros de água para combater o fogo. Além de quatro carros de combate a incêndio, cada um com capacidade para 5.700 litros de água, a seção conta com uma unidade de resgate. Para fazer o resgate às vítimas, os bombeiros tiveram de passar por um estreito corredor em meio às chamas. Foram registrados alguns imprevistos, como a chegada das unidades de combate a incêndio antes de o fogo ser aceso e a derrubada de um dos voluntários da maca. Apesar disso, o observador da Infraero, Luiz Henrique Correa, avaliou como positivo o treinamento.

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