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Nº 5759
Cidades

Preven��o �s drogas � tema de formatura de 1.200 menores

| BLEINE OLIVEIRA Repórter Não somente os especialistas no assunto, mas a própria sociedade sabe, e sente, que não há método melhor do que a prevenção para evitar o envolvimento de crianças e adolescentes com drogas. Uma demonstração de que prevenir é o

Por | Edição do dia 21/12/2005 - Matéria atualizada em 21/12/2005 às 00h00

| BLEINE OLIVEIRA Repórter Não somente os especialistas no assunto, mas a própria sociedade sabe, e sente, que não há método melhor do que a prevenção para evitar o envolvimento de crianças e adolescentes com drogas. Uma demonstração de que prevenir é o melhor caminho está na segurança com que as crianças que participam do Programa Educacional de Repressão às Drogas e à Violência (Proerd) falam sobre o assunto. O programa, que teve origem na cidade americana de Los Angeles, e existe nos 27 estados brasileiros, foi implantado em Alagoas em 1992, e desde então, a cada seis meses, forma cerca de mil crianças da 4ª série. A mais nova turma reuniu 1.200 alunos de escolas públicas e privadas, que participaram ontem, no Centro Cultural e de Exposições, da solenidade de formatura. Entre elas, a certeza de que em suas vidas não há espaço para as drogas ou a violência. “A gente aprendeu como dizer não a quem nos oferecer”, disse o estudante Gabriel dos Santos Silva, de 10 anos. Aluno do Colégio Estadual Rui Palmeira, no bairro do Vergel, ele diz que gostou muito das 17 aulas a que assistiu no Proerd. Junto com Gabriel estavam alunos de 12 escolas de Maceió. O programa é desenvolvido também nos municípios de Rio Largo, Santana do Ipanema, Penedo e Arapiraca. Sabe que existe Uma parcela considerável das crianças conhece alguém que tem ou já teve envolvimento com drogas. Muitas vezes na própria família. “Meu primo fuma”, revela a estudante Valéria Ferreira de Lima, do colégio Rui Palmeira, 10 anos, que no próximo ano vai cursar a 5ª série. Situação semelhante vive o estudante João Paulo Gomes, de 11 anos, que diz ter um integrante da família que além de usuário já foi preso como traficante. É esta realidade que o Proerd ensina as crianças a enfrentar. Tanto que, nas aulas, além de conhecimentos sobre os tipos de drogas e a abordagem de incentivadores de seu uso, meninos e meninas aprendem a enfrentar a pressão social e dos colegas. “A gente aprendeu como dizer não” - comprova a estudante Mayara Jéssica, de 11 anos.

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