A catarata senil, sem dúvida a mais freqüente, aparece por meio de uma conjunção de fatores, como idade, predisposição genética, entre outros, evoluindo com o passar do tempo. Portanto, não pode ser evitada. O que pode ser feito através de exames periódicos, é o acompanhamento da evolução da doença, dando ao médico condições de avaliar o melhor momento para realizar a cirurgia, como esclarece o oftalmologista João Marcelo Lyra. Ele ressalta que uma das causas mais comuns da cegueira é a catarata, opacificação do cristalino, lente situada atrás da íris, membrana responsável pela cor dos olhos. “Ao acompanhar o paciente, verificamos o momento mais adequado para realizar a cirurgia”, reforça. De acordo com o profissional, após o procedimento cirúrgico a maioria dos pacientes apresenta boa recuperação visual nos primeiros dias. A técnica mais atual, facoemulsificação, permitiu diminuição da incisão, em relação a anterior, mas nem sempre dispensa a sutura. “Apesar deste avanço, a anestesia também pode ser realizada com injeção de anestésico, garantindo a vantagem de paralisar o movimento do olho durante a cirurgia”, completou João Marcelo.