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Nº 5759
Cidades

Crian�as superam leucemia com arte e alegria no Natal

| FÁBIA ASSUMPÇÃO Repórter A perda da visão por causa de um tumor no cérebro não foi suficiente para tirar a alegria de viver de Lailton Santos Silva, de apenas 12 anos. Ele fez questão de participar do coral de Natal, formado por crianças assistidas pe

Por | Edição do dia 23/12/2005 - Matéria atualizada em 23/12/2005 às 00h00

| FÁBIA ASSUMPÇÃO Repórter A perda da visão por causa de um tumor no cérebro não foi suficiente para tirar a alegria de viver de Lailton Santos Silva, de apenas 12 anos. Ele fez questão de participar do coral de Natal, formado por crianças assistidas pela Associação dos Pais e Amigos e Leucêmicos de Alagoas (Apala). O coral se apresentou ontem de manhã, durante a festa de Natal preparada pela instituição, que reuniu pais, irmãos, tios e voluntários. Por alguns momentos, as crianças deixaram a doença de lado para vivenciar a alegria do Natal, com direito a presentes, lanches e apresentações teatrais. A mãe de Lailton, Maria Aparecida dos Santos Silva não escondia a emoção de ver o filho cantando. Ele chegou a passar três meses em coma numa UTI e perdeu a visão e a mobilidade nas pernas. Morando em Arapiraca, Maria Aparecida disse que não teria condições de manter o tratamento do filho se não tivesse o apoio da Apala. “Ele terminou, em junho, de fazer a quimioterapia e fez a radioterapia. Estamos agora aguardando o resultado”, disse Maria Aparecida, que não perde a esperança de ver o filho curado. Apesar da doença, Lailton não perde a animação. Segundo a mãe, foi ele próprio que fez questão de fazer parte do coral. Momento especial A presidente da Apala, Rosenita Fernandes, disse que a realização da festa de Natal é um momento especial não só para as crianças e adolescentes que participam das apresentações, mas para todos que fazem a instituição. Segundo ela, atividades como a festa de Natal aumentam a auto-estima de todos, além de mostrar que mesmo atravessando momentos difícies por causa da doença, essas crianças e adolescentes podem ter uma vida normal. Hoje, a Apala atende - entre crianças e adolescentes - 350 pessoas. “No caso dos adultos, atendemos apenas os casos de leucemia”. Para garantir assistência integral a esses pacientes, a Apala conta com ajuda de doações e de um grupo de 40 voluntários. Rosenita disse que a grande maioria das pessoas assistidas são do interior. Pessoas que não teriam condições financeiras de se manter em Maceió para fazer o tratamento contra a doença. Na Apala, elas recebem, além de abrigo, amor e atenção para superar a dor e o sofrimento provocado pela enfermidade.

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