A pró-reitora de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Maria da Conceição Clarindo, afirmou, ontem, que o concurso para o preenchimento de 46 vagas no Hospital Universitário não vai resolver o problema daquela unidade hospitalar. Segundo ela, o Hospital tem, hoje, uma carência inicial de 252 funcionários, quantidade de prestadores de serviço que serão substituídos por concursados. Os interessados podem se inscrever de 3 a 14 de junho, das 8 às 16h, pagando R$ 70 (nível superior) e R$ 40 (médio), nas agências do Banco do Brasil em Maceió. As provas, de acordo com o edital publicado no Diário Oficial da União, serão  realizadas nos dias 21 de julho (escritas) e 1o de agosto (práticas). A Comissão Permanente do Vestibular (Copeve) vai elaborar as provas. As 46 vagas são: auxiliar de enfermagem (14); técnico de enfermagem (10); técnico em Radiologia com especialidade em Tomografia Computadorizada (2); técnico em laboratório (4); enfermeiro (2); farmacêutico bioquímico (2); e ainda 12 vagas para médicos. “Antes, o governo federal havia anunciado 79 vagas, depois reduziu para 46, todas na área de saúde. Com essa redução, foram retiradas as vagas da área administrativa e de informática. Sendo assim, esse concurso não vai resolver o nosso problema”, lamentou Maria da Conceição. O governo também determinou os cargos a serem preenchidos. “Com isso, não teremos a liberdade de destiná-los às áreas que têm maior carência”, disse, acrescentando que o hospital tem até 14 de março do próximo ano para resolver o problema dos prestadores de serviço, ou seja, substituí-los pelos aprovados no concurso.