A Vigilância Sanitária Municipal visitou ontem distribuidoras de água em Maceió e descobriu irregularidades. Uma delas, considerada a mais grave, foi constatada em Jacarecica. A empresa Água Viva não apresentou estrutura física adequada para a atividade e não possui alvará sanitário. “A empresa não tem grades de proteção, ficando exposta a agressões”, contou o coordenador da inspetoria da Ecologia Humana da Vigilância Sanitária, Jean Antonini. O objetivo da fiscalização é preservar a água para o consumo humano, inspecionando a qualidade. “Essa água é distribuída para várias localidades. Estamos fazendo essa operação, que deve continuar nos próximos dias, para impedir qualquer problema. Essas distribuidoras pegam água dos reservatórios e levam para hotéis”, completou o coordenador da inspetoria. Duas distribuidoras de água em Cruz das Almas também receberam a visita da vigilância sanitária municipal. Em uma delas, a RJ transporte, a inscrição de água potável não estava no tanque do caminhão, como é obrigatório. Em todas as localidades, técnicos fizeram a coleta da água para ser analisada no Laboratório Central (Lacen), que em 10 dias deve apresentar o resultado. Na empresa Transpotável, localizada na Grota do Arroz, em Cruz das Almas, o alvará sanitário - que dá a permissão de funcionamento da empresa - não estava exposto como deveria. No caso da empresa Água Viva, a vigilância deu prazo de 48 horas para que os responsáveis resolvam as irregularidades, senão pagarão multa. “Eles terão ainda que dar entrada no alvará com licença do IMA para exploração da água”, explicou Jean. |RC