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Nº 5759
Cidades

Apag�o gera transtornos em todo o Estado

| BLEINE OLIVEIRA Repórter O trânsito ficou caótico, não se pôde abastecer veículos, residências ficaram sem água, hospitais tiveram de recorrer a geradores próprios. Em síntese foi o que a população de 70% do Estado enfrentou, ontem pela manhã, durante

Por | Edição do dia 11/01/2006 - Matéria atualizada em 11/01/2006 às 00h00

| BLEINE OLIVEIRA Repórter O trânsito ficou caótico, não se pôde abastecer veículos, residências ficaram sem água, hospitais tiveram de recorrer a geradores próprios. Em síntese foi o que a população de 70% do Estado enfrentou, ontem pela manhã, durante os quase 30 minutos em que ficou sem energia elétrica. O “apagão” surpreendeu todos e resultou de um defeito na subestação do município de Messias, que recebe 500 mil watts de energia da Companhia Energética do São Francisco (Chesf) para distribuição em várias partes do Estado. Esse fornecimento foi interrompido bruscamente ontem. Responsabilidade Foram atingidas as cidades de Maceió, Arapiraca, Penedo e regiões que dependem desses eixos de fornecimento. Mas o presidente da Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Joaquim Brito, garante que a empresa não tem qualquer responsabilidade sobre a ocorrência. “O problema ocorreu numa área controlada pela Chesf”, afirmou Brito. Segundo ele, a Ceal já está fazendo o levantamento dos prejuízos que sofreu, tanto financeiros quanto sociais, e vai encaminhar relatório à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cobrando providências. O presidente da Ceal acredita que a Chesf deve publicar nota explicando o que ocorreu em Alagoas. Na avaliação de Joaquim Brito, a própria Companhia do São Francisco deve apurar as causas do apagão que deixou a quase totalidade do Estado sem energia. A brusca interrupção atingiu até a indústria química Braskem, que compra 230 mil watts de energia diretamente da Chesf. “Ainda não temos condições de quantificar os prejuízos”, disse o presidente da Ceal. Joaquim Brito considera difícil avaliar os danos sofridos pela população. “É um constrangimento. Também fomos pegos de surpresa”, declara, lembrando que foram atingidas as cidades de maior consumo de energia.

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