Sinteal promove ato p�blico e rejeita contraproposta salarial
Os professores da rede estadual realizaram ato público, ontem pela manhã, na Praça dos Martírios, para cobrar do governo uma posição em relação à pauta de reivindicação da categoria, que tem data-base em maio. Eles reivindicam um reajuste salarial de 14,
Por | Edição do dia 16/05/2002 - Matéria atualizada em 16/05/2002 às 00h00
Os professores da rede estadual realizaram ato público, ontem pela manhã, na Praça dos Martírios, para cobrar do governo uma posição em relação à pauta de reivindicação da categoria, que tem data-base em maio. Eles reivindicam um reajuste salarial de 14,92%, além de uma revisão no Plano de Cargos e Carreiras (PCC) em relação à progressão vertical, aumentando o incentivo para graduação plena, especialização, mestrado e doutorado. Depois do ato público, professores e estudantes da rede pública saíram em passeata até a Secretaria de Estado de Educação, onde uma comissão se reuniu com o secretário Marcos Vieira. Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Alagoas (Sinteal), Lenilda Lima, a proposta de um reajuste de 7% - que até antes da reunião com o secretário não havia sido apresentada oficialmente ao sindicato - não atendia às necessidades da categoria. Greve Por enquanto, informou Lenilda, não existe deliberação para a deflagração de uma greve por tempo indeterminado, caso a pauta de reivindicações da categoria não seja atendida pelo governo. O que foi deliberado nas últimas assembléias foi a realização de paralisações em dias alternados da semana, explicou. Apesar do grande número de professores e estudantes que participaram do ato público promovido pelo Sinteal, inclusive do interior, a paralisação nas escolas foi parcial. Muitas funcionaram normalmente. A presidente do Sinteal reclamou ainda que, com a transformação dos salários em subsídios, todas as gratificações e qüinqüênios foram incorporados. Quem mais sofreu com isso foram os professores em fim de carreira e os aposentados. Os professores também reivindicam uma revisão em relação à hora/atividade.