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Nº 5759
Cidades

PRT e Limpel assinam termo de ajuste

| REGINA CARVALHO Repórter A Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) flagrou irregularidades no transporte de garis que trabalham na empresa de Limpeza e Serviços Gerais (Limpel). “No segundo semestre do ano passado vimos trabalhadores dessa empresa sen

Por | Edição do dia 12/01/2006 - Matéria atualizada em 12/01/2006 às 00h00

| REGINA CARVALHO Repórter A Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) flagrou irregularidades no transporte de garis que trabalham na empresa de Limpeza e Serviços Gerais (Limpel). “No segundo semestre do ano passado vimos trabalhadores dessa empresa sendo transportados na carroceria do caminhão. Isso é um desrespeito. Esses funcionários não devem ser transportados dessa forma”, relatou o procurador do Trabalho Rodrigo Raphael de Alencar. Por causa do flagrante, a PRT se reuniu, na última terça-feira, em audiência com três representantes da empresa que tiveram de assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assumindo que não vão permitir o transporte de garis em carrocerias. Se persistir na irregularidade, a empresa terá de desembolsar multa de R$ 5 mil por cada pessoa transportada indevidamente. “Só devem ser levados na carroceria animais e ferramentas. Além do que essa é uma infração gravísssima e põe em risco a vida desses funcionários. Vemos sempre casos como esses, que acabam resultando em acidentes. É perigoso”, destacou o procurador. De acordo com Rodrigo Raphael, a empresa se comprometeu a cumprir a determinação da PRT. O procurador conta que, horas antes de iniciar a audiência, viu três garis na carroceria do caminhão e que relatou o fato a Limpel. “Eles não negaram que isso tinha ocorrido. Não tínhamos como dar prazo para cumprir essa determinação. Tinha de cumprir de imediato”, completou. Para impedir que esse tipo de transporte continue, o Ministério Público do Trabalho (MPT) vai realizar fiscalizações nas garagens da Limpel no intuito de comprovar que o compromisso assumido está realmente sendo cumprido. “Além disso, qualquer pessoa pode denunciar se encontrar esse tipo de irregularidade”, destacou o procurador do Trabalho. Durante a audiência, Rodrigo Raphael lembrou aos representantes que o transporte de funcionários em carrocerias reflete uma situação de atraso. “Qualquer profissional merece ser tratado com respeito”, completa. Um dos funcionários da Limpel, que se identificou apenas como Tavares, informou que a empresa não transporta funcionários de forma irregular. “Estamos tentando identificar esse veículo que o procurador disse ter visto. Temos cinco caçambas que fazem esse serviço e não temos conhecimento de que pessoas estavam sendo transportadas de forma irregular”, contou Tavares, encarregado de transportes e que também participou da audiência. Cerca de 400 garis trabalham na Limpel.

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