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Nº 5759
Cidades

HU vai desativar cl�nica m�dica e pediatria

| FÁTIMA ALMEIDA Repórter Os postos de atendimento básico de saúde e minipronto-socorros dos bairros de Maceió vão enfrentar um aumento considerável no fluxo de atendimento nos próximos meses. A partir de fevereiro, o Hospital Universitário (HU) terá pa

Por | Edição do dia 19/01/2006 - Matéria atualizada em 19/01/2006 às 00h00

| FÁTIMA ALMEIDA Repórter Os postos de atendimento básico de saúde e minipronto-socorros dos bairros de Maceió vão enfrentar um aumento considerável no fluxo de atendimento nos próximos meses. A partir de fevereiro, o Hospital Universitário (HU) terá parte de sua demanda espontânea redirecionada para essas unidades. Serão desativados no HU os serviços de pronto atendimento e consultas iniciais de clínica médica e pediatria. Isso significa, de acordo com dados do hospital, uma média de 1.200 atendimentos/mês a mais para as unidades básicas, só em consultas. Ou seja, cerca de 10% da média mensal de marcação de consultas registrada pelo HU no ano passado, que foi de 12 mil pacientes/mês. A desativação dos serviços de atenção básica, prevista em portarias dos ministérios da Saúde e da Educação, desde 2004, entra em vigor agora, a partir do processo de contratualização, cujo termo foi assinado em dezembro, entre o HU e a Secretaria Municipal de Saúde. A expectativa das duas partes é de que o novo modelo traga mais condições de atendimento aos casos de média e alta complexidades, que agora passam a constituir o foco principal do Hospital Universitário. “Para nós, muda no aspecto do atendimento, dando mais fôlego para casos mais complexos, e muda também no aspecto financeiro, porque passamos a trabalhar com previsão de recursos que nos permite maior capacidade de planejamento”, diz o diretor do HU, Sebastião Praxedes. O secretário municipal de Saúde, João Macário, mesmo reconhecendo que os reflexos imediatos dessas mudanças, sem dúvidas, vão para os postos de saúde e minipronto-socorros, disse que não há outro caminho. “Tem que ser dessa maneira. A função do HU não é ser referência em atenção básica. Para isso existem as unidades básicas”, diz ele. Segundo Macário, o município está preparado para o aumento da procura. Ele lembra que a imunização de crianças já é feita em qualquer unidade pediátrica, e informa que a Unidade de Saúde Djalma Loureiro, no Clima Bom, está sendo ampliada para atender à demanda do HU. Desde dezembro o HU faz um trabalho de esclarecimento à população, mas a expectativa da equipe é de que haja transtornos na fase de adaptação, que deve durar três meses. Na contrapartida da desativação dos serviços, segundo Praxedes, o HU já trabalha procedimentos que serão implantados visando ampliar a humanização da hospitalização. Entre eles está a ampliação do horário de visitação, que hoje é das 14 às 16 horas, e passará a ser das 13 às 17 horas.

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