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Nº 5759
Cidades

Posto que absorver� HU vive lotado

| FÁTIMA ALMEIDA Repórter Tumulto e revolta no posto de saúde Djalma Loureiro, no Clima Bom, durante a manhã de ontem. Cerca de 100 pessoas tiveram que voltar para casa sem conseguir ficha para atendimento ginecológico e terão de esperar 15 dias por uma

Por | Edição do dia 20/01/2006 - Matéria atualizada em 20/01/2006 às 00h00

| FÁTIMA ALMEIDA Repórter Tumulto e revolta no posto de saúde Djalma Loureiro, no Clima Bom, durante a manhã de ontem. Cerca de 100 pessoas tiveram que voltar para casa sem conseguir ficha para atendimento ginecológico e terão de esperar 15 dias por uma nova remessa. Os usuários reclamam da pouca oferta de médicos e a diretoria do posto reconhece: a capacidade de atendimento está abaixo do nível de procura. É para esse posto que será direcionada, a partir de fevereiro, grande parte da demanda de consultas iniciais do Hospital Universitário, que terá suspensos os serviços de atenção básica. Na última quarta-feira o secretário de saúde do município, João Macário, afirmou que o posto do Clima Bom está sendo ampliado para receber a nova demanda, mas ainda não há qualquer sinal dessa adaptação, nem na parte física do prédio nem no quadro de recursos humanos. “Existe uma promessa do secretário, e o próprio prefeito [Cícero Almeida] afirmou, em entrevista esta semana, que o posto será ampliado no espaço físico e no quadro de profissionais”, destacou o diretor-médico Célio Freire. A entrevista do prefeito foi na terça-feira, quando também houve tumulto por falta de condições de atendimento. Ontem, segundo a diretoria do posto, foram entregues 100 fichas para atendimento ginecológico nos próximos 15 dias. Mas pelo menos 100 pessoas voltaram de mãos vazias. A unidade de saúde não tem capacidade de absorver a demanda das comunidades do Clima Bom e adjacências, incluindo parte da Santa Lúcia, Osman Loureiro, Rosane Collor, entre outros conjuntos habitacionais do Tabuleiro. Na avaliação do diretor-médico, seriam necessários pelo menos quatro profissionais de cada especialidade para atender à demanda atual. O posto conta hoje com dois clínicos; três pediatras; um cardiologista; um gineco-obstetra e dois dentistas, além dos profissionais de saúde mental, nutrição e enfermagem. A média de atendimento, segundo ele, oscila entre 3.500 e 5.000 pessoas por mês.

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