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Nº 5759
Cidades

Artes�os come�am nova vida em centro

| REGINA CARVALHO Repórter Quase um mês após o incêndio que destruiu o Cheiro da Terra, em Jatiúca, artesãos iniciaram ontem uma nova etapa. Cautela e otimismo no primeiro dia de comercialização no novo espaço, situado na Avenida Durval Guimarães, antig

Por | Edição do dia 25/01/2006 - Matéria atualizada em 25/01/2006 às 00h00

| REGINA CARVALHO Repórter Quase um mês após o incêndio que destruiu o Cheiro da Terra, em Jatiúca, artesãos iniciaram ontem uma nova etapa. Cautela e otimismo no primeiro dia de comercialização no novo espaço, situado na Avenida Durval Guimarães, antiga Mix Feira, no bairro de Ponta Verde, que recebeu o nome de “Artesãos Guerreiros de Maceió”. A incerteza quanto ao futuro também permeou a inauguração do novo pavilhão de artesanato, já que a Prefeitura de Maceió arcará com o aluguel por três meses. A vice-prefeita Lourdinha Lyra esteve na inauguração do novo espaço. “O trabalho deles é fundamental para a nossa cultura. Essa comunidade representa Alagoas no Brasil e no exterior”, ressaltou Cento e vinte estandes, cada um com área de 2x3 metros quadrados, banheiros e uma praça de alimentação. É com essa estrutura que os artesãos vão conviver até o dia 17 de abril, prazo em que se encerra o aluguel pago pela prefeitura. “Conseguimos doações de tinta, madeira e toldos para montar as barracas. A Funcred já sinalizou com a possiblidade de empréstimos para os artesãos que querem comprar mercadoria”, comemorava Zuleide Costa de Araújo. Ainda assim, para o artesão paulista Jesiel de Oliveira o novo local não traz vantagens. “Aqui é bem distante da praia. Sem contar que o mês de janeiro praticamente já se foi. Na primeira oportunidade que eu tiver vou embora”, dizia o artesão, que faz esculturas e perdeu no incêndio mais de R$ 3 mil em mercadorias e ferramentas de trabalho. A artesã Graça Carvalho teme que a violência impeça que turistas apareçam no local. “Os turistas estão sendo assaltados na porta do hotel. Imagina se vierem para cá. Se quando terminar esse prazo não for oferecida uma área boa penso em ir embora daqui”, disse. Para Antônia dos Santos, não adianta começar triste. “Tem que estar feliz”. O novo centro de artesanato ficará aberto das 9 às 22 horas.

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