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Nº 5759
Cidades

Associa��o se re�ne para discutir defasagem salarial

A Associação dos Procuradores realiza uma assembléia na próxima quarta-feira, às 16 horas, no auditório da Procuradoria Geral do Estado, para discutir os vencimentos da categoria. Segundo o presidente da entidade, Omar Coelho, há um clima de insatisfação

Por | Edição do dia 17/05/2002 - Matéria atualizada em 17/05/2002 às 00h00

A Associação dos Procuradores realiza uma assembléia na próxima quarta-feira, às 16 horas, no auditório da Procuradoria Geral do Estado, para discutir os vencimentos da categoria. Segundo o presidente da entidade, Omar Coelho, há um clima de insatisfação muito grande entre os procuradores de Estado, diante da defasagem salarial. “Queremos restaurar a paridade que tínhamos até outubro de 98 com a magistratura e em 99 com o Ministério Público”, afirmou Omar. Ele afirma que os procuradores do Estado de Alagoas tem um dos piores salários do país. Enquanto o salário líquido de um procurador em Alagoas é de R$ 3,5 mil, a média nacional é de R$ 6,5 mil. A diferença também é grande em relação aos vencimentos da magistratura e do Ministério Público, cujo salário inicial está em torno de R$ 5, 8 mil quase o teto máximo dos procuradores que é de R$ 6 mil. Omar ressalta que a legislação eleitoral não permite mais que o Estado conceda reajuste, este ano, para uma categoria isolada. Mas, o presidente da Associação salienta que é possível ao Estado viabilizar algumas questões, que poderiam minimizar a atual situação salarial dos procuradores, a exemplo do pagamento dos 16% de salários atrasados deixados pelo governo passado e diferenças não pagas nos anos de 92 e 94. Ele alerta que esse clima de insatisfação entre os procuradores pode criar uma crise na Procuradoria Geral do Estado. “Esperamos um compromisso real do governador para resolver de forma definitiva esse problema”, observou. “A Associação que representa os procuradores não deseja que se torne necessário o confronto com o governo”. Durante a assembléia será tirado um documento com as principais reivindicações da categoria para ser entregue ao governador Ronaldo Lessa. “Nossa intenção é marcar uma audiência com o governador para apresentar e discutir esse documento”.

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