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Nº 5759
Cidades

Pais decidem sobre acelera��o de aulas

| FÁBIA ASSUMPÇÃO Repórter Os 466 alunos da Escola Gilvânia Ataíde, que perderam o ano letivo de 2005 por causa de falta de carteiras escolares nas salas de aula, podem ser incluídos numa modalidade especial de ensino de aceleração de aprendizagem - com

Por | Edição do dia 27/01/2006 - Matéria atualizada em 27/01/2006 às 00h00

| FÁBIA ASSUMPÇÃO Repórter Os 466 alunos da Escola Gilvânia Ataíde, que perderam o ano letivo de 2005 por causa de falta de carteiras escolares nas salas de aula, podem ser incluídos numa modalidade especial de ensino de aceleração de aprendizagem - como cursar dois anos letivos em apenas um. A proposta será apresentada pela Secretaria Executiva de Educação (SEE) ao pais dos alunos que ficaram sem estudar o ano inteiro, por falta de equipamentos básicos. A Escola Gilvânia Ataíde, no bairro de Santa Lúcia, foi construída no início do ano passado, mas só recebeu carteiras escolares suficientes para todos os alunos matriculados agora em janeiro. Por isso, dos 866 alunos, 466 não tiveram sequer um dia de aula no ano passado. De acordo com a assessoria de comunicação da SEE, o governador Ronaldo Lessa determinou que fossem apurados os motivos do atraso na entrega das carteiras escolares e foi encontrada uma solução para que os alunos não perdessem o ano letivo. “Com essa modalidade especial de ensino, que contempla a aceleração da aprendizagem, a escola passaria a ter dois projetos pedagógicos”, explicou a assessora de imprensa da SEE, Gorete Pompe, explicando, no entanto, que a proposta só será aplicada se for aprovada pela comunidade. A data da reunião não foi divulgada. O coordenador de Ensino da SEE, Neilton Nunes, disse que não existe nenhum problema em relação à entrega dos kits escolares. Segundo ele, há um trâmite legal para compra de equipamentos, com a necessidade de realização de licitação. Mas grande parte das escolas estaduais já começou a receber novos mobiliários, desde o início do ano. Além das carteiras escolares, a secretaria vai encaminhar às escolas 35 mil kits pedagógicos para as unidades de ensino de jovens e adultos, compostos por cadernos, réguas, lápis e apontador. cadastro Enquanto a Secretaria de Educação tenta superar o problema da falta de carteiras escolares, muitos pais não conseguiram matricular seus filhos por falta de vagas nas escolas. A SEE encerra hoje o prazo para que os pais que não conseguiram matricular seus filhos façam um cadastramento. Foram distribuídos 19 mil formulários para as unidades onde houve um maior excedente no número de vagas. A diretora-adjunta da Escola Salete Gusmão, Maria José da Silva Seixas, disse que a maior preocupação dos pais é ter os filhos matriculados em escolas longe de casa, principalmente por causa do custo com transporte. O coordenador de Ensino da Secretaria de Educação, Neilton Nunes, disse que após a conclusão do cadastro será feito um levantamento da possibilidade de matricular os alunos de acordo com a opção apresentada pelos pais. Se isso não for possível, esses alunos serão remanejados para escolas onde ainda há vagas como no Cepa, no Farol e nos bairros da Pajuçara e Vergel do Lago. Para isso, a secretaria vai estudar a possibilidade de oferecer transporte para esses alunos, como já ocorre em algumas áreas da cidade, como Village Campestre. No ano passado, a rede estadual de ensino matriculou 340 mil alunos. Este ano deve haver um acréscimo de cerca de 30 mil alunos.

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