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Nº 5759
Cidades

Aumenta n�mero de suspeitos em clonagem

| REGINA CARVALHO Repórter O delegado de Defraudações Nilson Alcântara e o diretor do Departamento de Trânsito de Alagoas (Detran/AL), tenente-coronel João Marinho, discutiram na manhã de ontem o problema da clonagem de Carteira Nacional de Habilitação

Por | Edição do dia 27/01/2006 - Matéria atualizada em 27/01/2006 às 00h00

| REGINA CARVALHO Repórter O delegado de Defraudações Nilson Alcântara e o diretor do Departamento de Trânsito de Alagoas (Detran/AL), tenente-coronel João Marinho, discutiram na manhã de ontem o problema da clonagem de Carteira Nacional de Habilitação (CNH), denunciada com excluvidade pela Gazeta, no último sábado. Segundo o delegado, o encontro serviu para traçar novos rumos para a investigação. “Foi excelente. Estamos traçando maneiras de conseguir mais subsídios para as investigações”, comentou Nilson Alcântara. De acordo com ele, a direção do Detran colocou à disposição da Polícia Civil técnicos do órgão para ajudar a chegar aos culpados pela clonagem. “Estamos apenas começando. O apoio técnico vai ser fundamental nas apurações”, acrescentou o delegado. Nilson Alcântara contou que pelo menos três ex-funcionários do Detran podem ser responsabilizados pelo crime. “Já tenho três nomes, mas agora vou ler o inquérito. Vamos ver. Não posso adiantar muito sobre o caso para não atrapalhar”, completou. Segundo ele, o crime foi inicialmente detectado pelo Detran, que fez uma representação no Ministério Público Estadual (MPE). “Pelas informações que tenho, o Detran conseguiu evitar esse acontecimento por cerca de um ano”, informou. Ele acredita, ainda, que a direção do órgão não abafou o caso. “Só se sabia desse problema quando a pessoa ia fazer a renovação da carteira. O Detran tem conhecimento de mais 300 CNHs clonadas e eu tenho comigo mais de 200”, confirmou o titular da Delegacia de Defraudações. CÚPULA O encontro, já esperado desde que a denúncia foi divulgada nos meios de comunicação, aconteceu entre o delegado, a direção do Detran, as comissões de auditoria , processo administrativo disciplinar, corregedoria e procuradoria jurídica do Detran. Por causa da falta de informações para esclarecer detalhes sobre a clonagem é que foi oferecido o apoio de técnicos do órgão ao delegado responsável pelo caso. As primeiras informações chegaram ao conhecimento da direção do Detran por meio de denúncia de um homem, identificado como José Cláudio, que tentava renovar sua CNH. Segundo levantamento da polícia, no prontuário em que deveria constar o nome da pessoa havia dados de outra pessoa. Para a polícia, uma segunda carteira de habilitação fraudulenta havia sido emitida pelo Detran/AL. O prontuário havia sido clonado, usando cédulas legítimas.

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