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TJ suspende proposta salarial e manda descontar dias parados

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| CARLA SERQUEIRA Repórter O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Estácio Luiz Gama de Lima, considera ilegal a greve dos serventuários, iniciada na última sexta-feira, dia 27, e determinou que os dias não trabalhados sejam descontados nos salários de quem aderir à paralisação. ?No caso de descumprimento de deveres funcionais?, disse ele, por meio de nota oficial, ?os processos administrativos serão instaurados para apuração e aplicação das sanções pertinentes?. Os serventuários da Justiça decretaram greve, por tempo indeterminado, em protesto ao não-pagamento da gratificação de serviço extraordinário que incrementa em 50% os vencimentos básicos. ?Esta negociação já vem do ano passado. Em julho, o presidente do Tribunal de Justiça nos prometeu que em janeiro receberíamos a gratificação, mas isso não aconteceu. Ele nos deu a palavra dele e não cumpriu. Agora só voltaremos ao trabalho quando o incremento for garantido?, disse o presidente do Sindicato dos Serventuários e Funcionários da Justiça de Alagoas (Serjal), Edmilson Rocha. Ontem, uma comissão de negociação foi eleita entre os serventuários. São cerca de 1.500 grevistas em todo o Estado. ?Estamos mobilizando as comarcas do interior para também paralisarem as atividades?, disse Edmilson Rocha, ao afirmar que só os serviços essenciais, como liminares, pedidos de habeas-corpus e alvarás de soltura não serão interrompidos. ?Ano passado recebemos reajuste de 10%, mas temos direito a mais 87,37%. Nosso objetivo, além da gratificação, cortada em 2003, é conseguir aumento salarial?, diz o sindicalista. ?Este ano, mais 20 milhões de reais incrementaram as contas do Tribunal de Justiça. Nos últimos 3 anos, os magistrados receberam grandes aumentos consecutivos. Queremos a parcela a que temos direito?. Em represália, o desembargador Estácio Gama suspendeu os estudos sobre a gratificação (de 10% a 15%) que se pretendia implantar para os serventuários.

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