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Nº 5759
Cidades

Expedi��o come�a a mapear o S�o Francisco

| MARCOS RODRIGUES Repórter O primeiro passo para a revitalização do Rio São Francisco será dado ainda esta semana com o início de uma expedição que vai mapear as condições de todo o leito do rio. A expedição vai percorrer nos próximos dois anos o “Velh

Por | Edição do dia 08/02/2006 - Matéria atualizada em 08/02/2006 às 00h00

| MARCOS RODRIGUES Repórter O primeiro passo para a revitalização do Rio São Francisco será dado ainda esta semana com o início de uma expedição que vai mapear as condições de todo o leito do rio. A expedição vai percorrer nos próximos dois anos o “Velho Chico”, da nascente, na Serra da Canastra, em Minas Gerais, até a sua foz, no município de Piaçabuçu, em Alagoas. Para o projeto de revitalização serão investidos R$ 300 milhões. O mapeamento será ordenado com a perspectiva de levantar dados reais das condições do rio e os impactos ambientais que ele vem sofrendo com o crescimento das cidades ribeirinhas. “Vamos realizar um levantamento dos problemas da bacia e a situação de mamíferos, répteis e aves”, explicou o biólogo Marcelo Marcelino de Oliveira. Ontem o roteiro do trabalho foi apresentado a pesquisadores de Alagoas e aos técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da representação alagoana. Pressão A revitalização do Rio São Francisco, que só virou realidade depois de forte pressão da sociedade, será monitorada por especialistas do próprio Ibama. Ontem, estavam em Alagoas representantes do Centro de Proteção dos Primatas Brasileiros (Cenape) e do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Predadores. Animais como onça, lontra, capivara, ameaçados de extinção, serão catalogados a partir de capturas para estudos, que incluem até análises de DNA. “Com isso será possível traçar um diagnóstico das condições atuais da vida destas espécies”, explicou o veterinário Ronaldo Morato. Ele revelou, ainda, que pesquisadores que atuam no Estado de Sergipe detectaram a presença de uma nova espécie de primata. Processo simultâneo A dinâmica do trabalho envolverá os técnicos das duas equipes de forma simultânea. Enquanto uma parte do grupo seguirá para o lado sergipano do rio, a outra estará na margem alagoana do “Velho Chico”. “Serão 12 dias de trabalho sem interrupção”, revelou o superintendente do Ibama, Osvaldo Sarmento.

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