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Nº 5900
Cidades

Sem-teto fecham avenida para cobrar constru��o de 39 casas

| FÁBIA ASSUMPÇÃO Repórter Cerca de 100 moradores da cidade de lona Campo da Cerâmica, no Tabuleiro do Martins, interditaram no início da manhã de ontem um trecho da Avenida Durval de Goés Monteiro - próximo à agênca dos Correios - provocando grande con

Por | Edição do dia 08/02/2006 - Matéria atualizada em 08/02/2006 às 00h00

| FÁBIA ASSUMPÇÃO Repórter Cerca de 100 moradores da cidade de lona Campo da Cerâmica, no Tabuleiro do Martins, interditaram no início da manhã de ontem um trecho da Avenida Durval de Goés Monteiro - próximo à agênca dos Correios - provocando grande congestionamento. Eles fecharam a avenida queimando pneus para chamar a atenção da prefeitura para um problema que se arrasta há mais de dois anos. São 39 famílias que estão morando em barracos de lona, depois de perderem suas casas na Grota da Nascença, por causa da chuva de 2003. Situação precária Segundo uma das moradoras da cidade de lona, Iranilda Possidôneo, até hoje eles aguardam a construção de casas pela prefeitura e investimentos na infra-estrutura do terreno onde moram em barracos de lona. “Lá tem rato comendo o povo”, afirma, para dar uma idéia da situação precária em que as famílias instaladas no local estão vivendo. “Não adianta a gente construir as casas do jeito que está porque pode cair com a chuva”. A pista somente foi liberada depois que policiais do Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar conseguiram intermediar uma reunião entre uma comissão dos manifestantes e o secretário municipal de Habitação, Nilton Nascimento. Projeto na Caixa Ele explicou que já existe um projeto na Caixa Econômica Federal, orçado em R$ 500 mil, para a construção de 39 casas. Só que os recursos não foram liberados por causa de pendências na regularização do terreno. O vereador Judson Cabral (PT), que participou da reunião, disse que o terreno ocupado pelos moradores da cidade de lona Campo da Cerâmica teve uma parte desapropriada pela prefeitura ainda na gestão passada. Segundo ele, uma parte teria sido permutada e outra doada pelo proprietário do terreno, Afrânio de Araújo. “Mas o cartório alegou que havia problemas na escritura da parte que foi vendida”, afirma o vereador. Para superar o impasse, o dono do terreno concordou em assinar um documento fazendo a doação de toda a área, transformando os processos de desapropriação, doação e permuta da área em apenas um.

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