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Nº 5759
Cidades

Limpadores de carro viram fiscais do Centro

| REGINA CARVALHO Repórter O projeto Guardião da Cidadania, lançado pelas secretarias estadual e municipal de Assistência Social para retirar das ruas famílias em situação de risco social, deu ontem o primeiro passo rumo a sua consolidação. Vinte rapaze

Por | Edição do dia 17/02/2006 - Matéria atualizada em 17/02/2006 às 00h00

| REGINA CARVALHO Repórter O projeto Guardião da Cidadania, lançado pelas secretarias estadual e municipal de Assistência Social para retirar das ruas famílias em situação de risco social, deu ontem o primeiro passo rumo a sua consolidação. Vinte rapazes estão atuando na fiscalização do Centro, com funcionários da Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU). Os jovens, que trabalhavam limpando veículos no estacionamento de Jaraguá, são, agora, trabalhadores remunerados. “Hoje me sinto um cidadão. Agora tenho mais condições de sustentar meu filho”, diz Adevaldo Alves Pereira, de 22 anos. Os primeiros contemplados com o Guardião da Cidadania foram distribuídos pelo Centro, auxiliando na fiscalização. “Com eles, nosso trabalho melhorou muito. É um grande reforço”, reconhece Adelmo Gomes Filho, fiscal da SMCCU. Joselito da Silva Santos, 23 anos, era um dos mais animados com a nova função. “Trabalhava limpando vidros de carros. Estou muito feliz por ter meu primeiro emprego. Espero que esse projeto dê certo. Agora fica mais difícil entrar na criminalidade”, lembrou. Cada beneficiado passou por treinamento e vai receber um salário mínimo pela função, bancado pelo projeto. Segundo o coordenador do Guardião da Cidadania, César Alves de Souza, a meta é atender 385 pessoas que vivem mendigando pelas ruas de Maceió, conforme levantamento feito por uma Organização Não-Governamental. O segundo grupo já está sendo preparado”, acrescentou o professor. O treinamento pode durar de 15 dias a um mês e está voltado para ajudar nas ações da prefeitura. O projeto está sendo executado por meio de parceria entre a Prefeitura de Maceió e o governo do Estado e prevê contar com a participação de empresários. “Para executar o projeto foi feita uma parceria entre o Estado e a prefeitura, visando à inclusão social”, diz o coordenador do projeto, acrescentando que as pessoas que desenvolverão atividades terão carteira assinada. “Esse pessoal foi identificado mediante levantamento feito em áreas de risco social ”.

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