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Nº 5759
Cidades

Pontos de �nibus est�o abandonados

| CARLOS ROBERTS Repórter Usuários do sistema de transporte coletivo reclamam da ausência de abrigos em alguns pontos de parada de ônibus. Apesar das queixas, a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Maceió diz que não tem nenhum pedid

Por | Edição do dia 03/03/2006 - Matéria atualizada em 03/03/2006 às 00h00

| CARLOS ROBERTS Repórter Usuários do sistema de transporte coletivo reclamam da ausência de abrigos em alguns pontos de parada de ônibus. Apesar das queixas, a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Maceió diz que não tem nenhum pedido formal neste sentido. Em determinados casos, a situação chega a causar risco às pessoas. Como na Avenida Fernandes Lima, nas proximidades da Praça Centenário, onde os usuários procuram se esconder do sol em um posto de gasolina que fica ao lado do ponto. Uma delas é a professora Edila Maria Barros, 53 anos, moradora da Pajuçara, que diariamente pega condução naquele local. A exemplo das companheiras, ela procurou a sombra do posto de gasolina. Esperou pelo ônibus em pé, sobre um tanque subterrâneo de combustível. Além do risco de permanecer num lugar altamente inflamável, também há o problema de fluxo de veículos. “Às vezes, os carros chegam para abastecer e vêm com tudo pra cima da gente. É preciso correr”, diz a professora. Marinete Maria dos Santos, 33, mora no Farol e trabalha como diarista no Feitosa. Ela também sofre com a ausência de cobertura. A trabalhadora explica que existem poucos ônibus na linha que utiliza e, às vezes, a espera no sol escaldante chega a 40 minutos. “O jeito é ficar encostada no poste para fugir um pouco do sol. Já que ninguém toma providências”, diz. Na mesma sombra do poste estava a estudante Renata Ribeiro, 18, que esperava o ônibus da linha Eustáquio Gomes-Centro. Ela disse que há cerca de seis meses a cobertura daquele local foi retirada pela prefeitura. “Tiraram um pouco antes da greve dos ônibus. E nunca mais colocaram”, lembra. Resistência O superintendente da SMTT, Ivan Vilela, disse que em alguns locais o poder público enfrenta a resistência de comerciantes que não admitem pontos de ônibus em frente aos seus estabelecimentos. Como nas imediações do Centro Educacional Antonio Gomes de Barros, na Fernandes Lima, onde negociações estão sendo encaminhadas para tentar resolver o problema. Porém, o superintendente diz desconhecer qualquer reclamação de usuário sobre pontos de ônibus nas proximidades da Praça Centenário. E que tomará as providências assim que alguém fizer a reivindicação por escrito.

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