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Nº 5901
Cidades

Desorganiza��o emperra censo

| CARLA SERQUEIRA Repórter É preciso paciência. As filas não são grandes, mas o processo é demorado. Os 200 funcionários que foram treinados para realizar o censo dos 60 mil sevidores públicos estaduais reclamam da lentidão do programa de informática e

Por | Edição do dia 10/03/2006 - Matéria atualizada em 10/03/2006 às 00h00

| CARLA SERQUEIRA Repórter É preciso paciência. As filas não são grandes, mas o processo é demorado. Os 200 funcionários que foram treinados para realizar o censo dos 60 mil sevidores públicos estaduais reclamam da lentidão do programa de informática e do treinamento insuficiente que receberam, enquanto os concursados perdem horas para atualizar os seus dados nos pontos de recenseamento. Só da Secretaria Executiva de Educação (SEE), cerca de 20 mil funcionários públicos devem se dirigir ao órgão até o dia 28 de abril para responder ao censo. Ontem, por volta das 14h, a auxiliar de serviços diversos Nailza Lins Cavalcante, 41, aguardava ser chamada desde às 10h. “É um absurdo. Estou aqui apenas com o café da manhã”, dizia, enquanto observava a pouca quantidade de computadores para atender à demanda: apenas três. A professora Dirleny Simões, 46, resolveu evitar a última hora e ontem chegou à sede da Secretaria Executiva de Educação por volta do meio-dia. “Quem deixar para o último dia vai sofrer muito mais”. Ela dizia não entender a razão de centralizar o local do recenseamento. “Acho que este processo poderia ser feito nos setores onde cada servidor trabalha. Eu, por exemplo, trabalho numa escola no Jacintinho onde tem computadores suficientes. Seria muito mais fácil se eu atualizasse meus dados lá mesmo”, acredita. Os recenseadores George de Souza e Maria Auxiliadora Cavalcante já temem “o caos” nos últimos dias do prazo. “Tivemos um horário para aprender a usar o sistema. O treinamento foi na sexta-feira passada e já começamos a praticar na segunda. Não tivemos tempo para planejar o trabalho”, reclamaram.

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