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Nº 5759
Cidades

Programa de combate � evas�o escolar � ampliado em Alagoas

| MARCOS RODRIGUES Repórter O combate à evasão escolar em Alagoas será ampliado para mais 34 cidades. A decisão foi tomada ontem, depois de uma reunião entre o Ministério Público, a Secretaria Executiva de Educação e prefeitos dos respectivos municípios

Por | Edição do dia 14/03/2006 - Matéria atualizada em 14/03/2006 às 00h00

| MARCOS RODRIGUES Repórter O combate à evasão escolar em Alagoas será ampliado para mais 34 cidades. A decisão foi tomada ontem, depois de uma reunião entre o Ministério Público, a Secretaria Executiva de Educação e prefeitos dos respectivos municípios. Desde 2001, com a implantação do Projeto Ficai em 28 municípios, incluindo Maceió, os números da evasão apresentaram queda. O projeto foi importado do Rio Grande do Sul, onde contou com a iniciativa da Associação Brasileira de Magistrados e Promotores de Justiça da Juventude. O modelo é simples e conta com a participação de pais, professores, alunos, direção e funcionários da escola. “Este é um projeto muito importante porque tem trazido resultados expressivos. O acompanhamento é feito pela escola, que após detectar o problema tenta revertê-lo com o Conselho Tutelar. Em última instância o Ministério Público pode chamar os pais para serem ouvidos”, explicou o promotor dos Direitos da Infância e da Juventude, Ubirajara Ramos. A alma do projeto está na divisão de responsabilidades, já que a ausência dos alunos tem que ser monitorada. É um trabalho de conscientização que envolve, principalmente, as famílias dos estudantes. A ampliação do projeto pelo interior foi apoiada pela representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência (Unicef), Ana Azevedo. Segundo os números apresentados ontem pelo Ministério Público, a cidade de Estrela de Alagoas, por exemplo, reduziu a evasão de seus alunos de 17% para 13%. Na capital, escolas do Jacintinho e do Benedito Bentes também apresentaram redução da evasão escolar. Para esta próxima etapa do projeto foi incluído o Centro de Estudos de Pesquisas Aplicadas (Cepa), que reúne 16 escolas públicas. A coordenadora do projeto, Ângela Barbosa, diz-se confiante no sucesso da ampliação. “Senti que os prefeitos estão comprometidos com a causa”.

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