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Nº 5759
Cidades

Centro vive dia de calmaria ap�s embate

CARLOS ROBERTS Repórter Após a batalha travada entre camelôs e policiais, o centro de Maceió viveu ontem um dia de calmaria. Os cerca de 250 camelôs que resistiram à transferência para o Shopping Popular permanecem na Rua Joaquim Távora, no trecho

Por | Edição do dia 15/03/2006 - Matéria atualizada em 15/03/2006 às 00h00

CARLOS ROBERTS Repórter Após a batalha travada entre camelôs e policiais, o centro de Maceió viveu ontem um dia de calmaria. Os cerca de 250 camelôs que resistiram à transferência para o Shopping Popular permanecem na Rua Joaquim Távora, no trecho entre o Banco do Nordeste e a Praça Deodoro. Outros 192 ambulantes cadastrados pela prefeitura e que fazem parte de uma associação ocuparam o espaço destinado a eles no Shopping Popular. Ontem pela manhã, o ambulante José Sandro Gomes da Silva coletava assinaturas em um livro na Rua Joaquim Távora. “Vamos nos organizar para pedir ao prefeito [Cícero Almeida] o cadastramento de todos e a nossa permanência definitiva neste lugar”, disse. Enquanto isso, no Shopping Popular, os ambulantes reclamavam do fraco movimento nas vendas além do calor provocado pela falta de infra-estrutura no local. José Ramiro Gomez, um dos camelôs que participaram do protesto, disse que ouviu do prefeito Cícero Almeida a promessa de que a cobertura no novo espaço seria logo providenciada. “É bom que eles façam logo. Porque ninguém agüenta este calor. Se é ruim para nós, imagine para quem vier comprar”, observa. O presidente da Associação dos Camelôs, Laércio Lira, afirmou que a prioridade é fazer valer o compromisso em relação à infra-estrutura do local. “Depois vamos fazer um trabalho de divulgação do novo endereço, para que as pessoas saibam onde estamos e venham comprar”. As portas dos banheiros do novo shopping, que foram quebradas pelos manifestantes, ainda não haviam sido consertadas. Também não havia água e o odor era forte. DIA SEGUINTE Um dia após o tumulto no Centro, algumas equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) ainda patrulhavam as ruas. Eram duplas armadas e na companhia de cães adestrados. O PM, cabo Rafael, que atirou no meio da multidão durante o protesto, estava trabalhando no mesmo lugar, ontem. No Centro, vários trabalhadores ainda lamentavam os atos praticados por algumas pessoas durante a manifestação do dia anterior. “Os que fizeram estardalhaço não são ambulantes”, garante o camelô Renato Ribeiro.

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