Ipaseal Sa�de vai fazer triagem de pacientes e exclui munic�pio
| REGINA CARVALHO Repórter A presidente do Ipaseal Saúde, a médica Jacy Quintella, explicou, ontem, durante entrevista coletiva, como vai funcionar o novo modelo de co-participação implantado pelo instituto. Com a medida, a direção pretende fazer triage
Por | Edição do dia 22/03/2006 - Matéria atualizada em 22/03/2006 às 00h00
| REGINA CARVALHO Repórter A presidente do Ipaseal Saúde, a médica Jacy Quintella, explicou, ontem, durante entrevista coletiva, como vai funcionar o novo modelo de co-participação implantado pelo instituto. Com a medida, a direção pretende fazer triagem entre os pacientes, para adequação financeira do Ipaseal. O novo plano excluirá os funcionários públicos municipais. Mais de mil tinham o Ipaseal. Nós até poderíamos fazer convênio, mas agora com o novo plano o município está extinto. Isso foi uma decisão jurídica, não nossa, informou Jacy Quintella. Ela disse, ainda, que a rede cresceu muito nos últimos anos e por isso teve de fazer adequações na receita do instituto. Tem que ter uma receita compatível e isso acaba refletindo no atendimento. O Ipaseal é como qualquer outro plano de saúde. Se não tem Ipaseal, o servidor vai para o SUS, afirmou. Dos 46 mil usuários, entre titulares e dependentes, atualmente o Ipaseal conta com cerca de 29 mil. Muitos deles desistiram por causa da falha no atendimento registrada nos últimos meses. No dia 1º de abril começa a funcionar a rede de urgência e dia 15 do mesmo mês a migração para o plano de atendimento de co-participação. Dos usuários, cerca de 800 já fizeram a migração. O débito da modalidade anterior do Ipaseal é de R$ 12 milhões, que foram negociados em parcelas. A redução do número de prestadores credenciados foi uma forma encontrada pela direção para não agravar a situação. As mensalidades custarão de RS 29 a R$ 50. Consultas e exames de alta complexidade custarão de R$ 10 a R$ 30.