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Nº 5759
Cidades

Funesa se mobiliza para ser transformada em universidade

Maikel Marques Repórter Arapiraca - O Sindicato de Professores da Fundação Universidade Estadual de Alagoas (Funesa) decidiu, em reunião ordinária realizada na noite da última quarta-feira, formar uma comissão com o objetivo de cobrar do governo do Esta

Por | Edição do dia 23/03/2006 - Matéria atualizada em 23/03/2006 às 00h00

Maikel Marques Repórter Arapiraca - O Sindicato de Professores da Fundação Universidade Estadual de Alagoas (Funesa) decidiu, em reunião ordinária realizada na noite da última quarta-feira, formar uma comissão com o objetivo de cobrar do governo do Estado a ampliação de 20 para 40 horas semanais a carga horária de 120 professores mestres ou doutores que trabalham na fundação. A ampliação da carga horária e conseqüente equiparação com outros 100 professores que já desfrutam de remuneração condizente com as 40 horas de trabalho é um dos requisitos para que a Fundação receba parecer favorável da comissão que recomendará ou não ao Conselho Estadual de Educação a transformação da Fundação em Universidade de Alagoas. “Para que a Funesa seja transformada em universidade, todo o seu quadro de professores mestres ou doutores precisa ter jornada de 40 horas. Dessa forma, os professores poderão prestar assistência adequada aos alunos na sala de aula e nas atividades de pesquisa e extensão”, alerta o professor Felipe Cavalcante, presidente do Sindicato dos Professores da Funesa (SindFunesa). Atualmente, a Funesa tem 220 professores espalhados pelos campus universitários de Arapiraca, Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios, São Miguel dos Campos e União dos Palmares. Desse total, 100 professores recebem pelas 40 horas de trabalho semanal. O alerta para a necessidade de equiparação da carga horária veio da comissão criada pelo governo do Estado para avaliar a qualidade do ensino na Fundação. “Ou se concedem as 40 horas ou então a Funesa pode perder o bonde da história e não conseguir, conforme todos prevêem, a transformação de fundação para universidade”, reforça Felipe Cavalcante, segundo o qual “a solução do problema depende da caneta” do governador Ronaldo Lessa, a quem solicitaram audiência. Caso consigam parecer favorável do governo, os professores terão a equiparação salarial necessária ao cumprimento do tripé ensino, pesquisa e extensão. Dessa forma, terão condições de se dedicar não apenas à sala de aula, mas também aos projetos práticos voltados para o desenvolvimento da comunidade.

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