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Nº 5759
Cidades

Professores querem direitos iguais

| FÁTIMA ALMEIDA Repórter Os professores e funcionários da rede estadual de educação resolveram manter a mobilização deflagrada na última segunda-feira, até que o governo tenha uma posição sobre a isonomia (direitos iguais) no reajuste do magistério com

Por | Edição do dia 25/03/2006 - Matéria atualizada em 25/03/2006 às 00h00

| FÁTIMA ALMEIDA Repórter Os professores e funcionários da rede estadual de educação resolveram manter a mobilização deflagrada na última segunda-feira, até que o governo tenha uma posição sobre a isonomia (direitos iguais) no reajuste do magistério com a tabela aprovada para as outras categorias do serviço público. Na próxima segunda-feira, quando está marcada uma nova rodada de negociações com o governo, eles fazem uma vigília na frente do Palácio dos Martírios, para aguardar a resposta. “Dependendo dos avanços nas negociações na próxima semana, vamos também decidir sobre o processo da nossa mobilização”, diz a presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sinteal), Girlene Lázaro. Ela avalia que há uma disposição da categoria para, inclusive, deflagrar uma greve por tempo indeterminado, se for preciso. Durante as manifestações realizadas esta semana, algumas escolas ficaram sem aulas ou funcionaram precariamente. Os trabalhadores da Educação realizaram passeatas e assembléias, acamparam no centro da cidade e tiveram reuniões com o secretário de Educação, Jose Márcio Lessa, e com o vice-governador Luis Abílio de Souza. ### Professores votaram pela mobilização durante assembléia As reivindicações dos professores dependem, ainda, de estudos a serem feitos pelas equipes econômica e administrativa do Estado. “Eles acenaram com a possibilidade de atender à reivindicação da isonomia, com proposta de parcelamento. Vamos esperar e trabalhar a tabela. Enquanto isto, vamos mantendo a vigília e a mobilização”, diz a presidente do Sinteal, Girlene Lázaro. Na assembléia de ontem, os professores nem colocaram em discussão a proposta de reajuste de 18% oferecida pelo governo, porque, segundo os dirigentes do sindicato da categoria, sai do foco da reivindicação principal, que é a isonomia. A proposta de aumento de 18% foi feita pelo governo na última quinta-feira. Os servidores da Educação querem, também, correções no Plano de Cargos e Carreira, de forma a permitir a redução de carga horária para o professor que já cumpriu 80% do seu tempo de serviço e a progressão por titularidade. Esse último ponto já recebeu o sinal positivo do secretário de Educação, José Márcio Lessa. |FAL

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