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Nº 5759
Cidades

Casal suspeito de estar com dengue hemorr�gica

Um casal que reside na Pitanguinha está internado, desde o último domingo, em um hospital de Maceió, com suspeita de dengue hemorrágica, mas segundo o infectologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Celso Tavares, ainda não está confirmado se o c

Por | Edição do dia 21/05/2002 - Matéria atualizada em 21/05/2002 às 00h00

Um casal que reside na Pitanguinha está internado, desde o último domingo, em um hospital de Maceió, com suspeita de dengue hemorrágica, mas segundo o infectologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Celso Tavares, ainda não está confirmado se o caso é mesmo da doença. Tavares afirmou que em Alagoas já circulam os vírus da dengue 1 e 2, mas este ano, a epidemia foi do vírus da dengue 3, que é a grande preocupação dos profissionais de Saúde, no momento. Ciclo “É óbvio que o ciclo da dengue 3 já está circulando por aqui, pois temos um histórico que mostra que em 1986 houve a epidemia da doença no Rio de Janeiro. No mesmo ano, houve em Maceió. Já em 1990, aconteceu no Rio de Janeiro; e em 1991, em Maceió. O vírus 3 foi isolado no Rio, em 2000, e não há por que não ter chegado à capital alagoana”, explicou. Segundo ele, a característica do vírus 3 é ser mais virulento e causar as formas mais graves da doença. “Além disso, temos a circulação dos três sorotipos do vírus. Isso configura uma situação muito grave porque à medida que se têm diversos tipos de vírus circulando simultaneamente, há a tendência de ocorrerem formas graves da doença”, afirmou. Celso Tavares disse que os profissionais de saúde em Alagoas devem encarar que, a partir de agora, eles têm de começar a considerar sempre a hipótese de internar os pacientes. “Já os doentes de dengue têm de encarar a doença não mais com a perspectiva boba de virose. Eles têm de pensar a dengue como uma doença grave que pode, inclusive, matar”, alertou, acrescentando que a Sesau está trabalhando para incrementar as atividades de combate à dengue, para evitar que no início do próximo ano haja uma epidemia, no Estado.

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