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Nº 5759
Cidades

IMA controla passeios de barco na praia

| CARLOS ROBERTS Repórter Depois de muita negociação entre barraqueiros, barqueiros e ambientalistas, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) conseguiu demarcar, ontem, a área de atracação dos barcos que fazem passeios com turistas na Praia do Francês, em Ma

Por | Edição do dia 31/03/2006 - Matéria atualizada em 31/03/2006 às 00h00

| CARLOS ROBERTS Repórter Depois de muita negociação entre barraqueiros, barqueiros e ambientalistas, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) conseguiu demarcar, ontem, a área de atracação dos barcos que fazem passeios com turistas na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, e instalou bóias de proteção nos recifes de coral. Foram instaladas 13 bóias de sinalização nas cores amarela, verde e vermelha. O novo ponto de parada dos barcos é no final da Rua da Praia, ao lado de onde recentemente foi instalada a “Tirolesa”, uma nova atração turística do local. De acordo com o gerente do Departamento de Gerenciamento Costeiro e Marítimo do IMA, João Lessa, o objetivo da medida é preservar a flora e a fauna marinhas, considerado um patrimônio público, étnico e paisagístico da região. A delimitação da área para embarque e desembarque foi feita em parceria com a Capitania dos Portos de Alagoas e a Secretaria de Meio Ambiente de Marechal Deodoro, e o barqueiro que descumprir a determinação responderá a procedimento administrativo, podendo até receber multa e perder a concessão para efetuar passeios. Segundo João Lessa, o valor da multa varia conforme o caso e o volume de dano ambiental. Pela Lei Federal 9.605, este valor pode chegar até a R$ 50 mil. “Mas só em último caso, para quem desrespeitar a lei”, reitera. A barraqueira Eliana Nogueira disse que há muito tempo a associação da categoria reivindicava esta ação do IMA e da Capitania dos Portos. Para ela, havia o risco permanente de um acidente com banhista na água. “Esses dias, uma mulher precisou entrar na água correndo para puxar a filha que não escutava o chamado e não via o barco se aproximar”, conta. De longe, alguns barqueiros acompanhavam o trabalho dos técnicos do IMA, que instalavam as bóias. Nenhum deles quis comentar a decisão. Mas disseram que a sinalização será respeitada. Alguns acharam o novo ponto de atracação dos barcos distante.

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