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Nº 5759
Cidades

Nova Ceasa � inaugurada sob protestos

REGINA CARVALHO Repórter Para pedir mais atenção de Luis Abílio de Sousa, que assume hoje o governo de Alagoas, varejistas realizaram um protesto ontem durante a inauguração da nova Central de Abastecimento de Alagoas (Ceasa), na Forene. A distâ

Por | Edição do dia 31/03/2006 - Matéria atualizada em 31/03/2006 às 00h00

REGINA CARVALHO Repórter Para pedir mais atenção de Luis Abílio de Sousa, que assume hoje o governo de Alagoas, varejistas realizaram um protesto ontem durante a inauguração da nova Central de Abastecimento de Alagoas (Ceasa), na Forene. A distância, munidos com faixas, eles pediram esforço para que a situação da categoria seja definida. “Hoje, nossa maior preocupação é com os varejistas, que até o momento não têm qualquer expectativa”, declarou o presidente da Associação dos Comerciantes da Ceasa, Ismar Bomfim do Nascimento. Apesar de inaugurada ontem, a conclusão das obras da Ceasa está prevista para ocorrer em 45 dias, segundo informação do Instituto de Desenvolvimento Rural e Abastecimento de Alagoas (Ideral). Prazo que a associação que representa a categoria não considera viável. “Eu não acredito que a Ceasa será concluída nesse prazo. Esperamos que o governador [Luis Abílio] assuma o restante da obra e desaproprie os terrenos, porque essa obra está inacabada”, disse Ismar Bomfim. No protesto, organizado pela associação, os comerciantes pediram a conclusão das obras e disponibilização de área com estrutura adequada para abrigar os varejistas. “É uma obra inacabada e precisamos saber onde será colocado o pessoal do varejo. Para os atacadistas a situação já está certa, mas os varejistas não têm interesse de ir para a nova Ceasa”, acrescentou o presidente da associação, informando que os varejistas pretendem ficar na área da administração da antiga Ceasa. O governador Ronaldo Lessa, que inaugurou a central, lembrou que a nova Ceasa é uma das maiores obras de seu governo. “Essa é a última grande obra que a gente entrega. A importância é que não é apenas uma central de abastecimento. Será referência de negociação e agronegócio”, disse. A obra foi realizada com recursos do governo estadual na ordem de R$ 9,3 milhões e tem capacidade inicial de comercialização de 140 mil toneladas de alimentos. Como está ainda inacabada, apenas a parte administrativa será transferida nesse momento. O vereador comunitário do bairro Santos Dumont, Edvan Minervino reforçou que depois da Ceasa a expectativa das comunidades da região é de que seja feita a drenagem em trechos próximos à central. “A drenagem facilitará o acesso à nova Ceasa, além de resolver o problema causado pela chuva, quando há grande acúmulo de água nas ruas da área. Esta é uma obra inacabada”, reforçou Edvan Minervino. Boa notícia O presidente da Associação dos Comerciantes da Ceasa informou que um empresário doou ontem um terreno de 15 hectares, nas proximidades do prédio, que servirá para a construção de casas populares, o que vai beneficiar carregadores. “Foi uma grande vitória. Essa negociação foi feita com a associação e vamos construir as casas em sistema de mutirão, o mais rapidamente possível”, informou o presidente da associação. De acordo com ele, 52 lojas estão prontas e oito em andamento. “Nós precisamos de 170 lojas. Estamos dependendo da desapropriação dos terrenos para instalação de novas lojas”, disse Ismar Bomfim.

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