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Nº 5759
Cidades

Pra�a de shopping vira campo de guerra

CARLA SERQUEIRA Repórter Pouca gente sabe, mas a praça de alimentação do Shopping Iguatemi virou campo de guerra para adolescentes de classe média de Maceió. Turmas rivais de garotos, estudantes de vários colégios particulares da capital, combinam, po

Por | Edição do dia 13/04/2006 - Matéria atualizada em 13/04/2006 às 00h00

CARLA SERQUEIRA Repórter Pouca gente sabe, mas a praça de alimentação do Shopping Iguatemi virou campo de guerra para adolescentes de classe média de Maceió. Turmas rivais de garotos, estudantes de vários colégios particulares da capital, combinam, por meio da Internet, encontros violentos, no último dia de aula da semana, batizado por eles de “Sexta no Shopping”. Os primeiros embates começaram ainda no ano passado. Na tarde do dia 19 de agosto, mais de 400 adolescentes “divertiam-se” na praça de alimentação do Iguatemi. De repente, metade deles desceu, com muito barulho, as escadas rolantes. Diante de uma loja de camisetas, no primeiro piso, estava marcada uma briga. A movimentação chamou a atenção dos seguranças, que acionaram a polícia. Por pouco, a violência não ocorreu. Dois garotos, apontados como os líderes, foram presos e só deixaram a delegacia na presença dos pais. ### Luta entre menores tem dia e hora marcados pela Internet “Desta vez vale cadeirada”. A frase é de um garoto, convidando amigos da escola para mais uma “arruaça” no Iguatemi. Avisado do plano por um dos menores que foi preso no dia 19 de agosto, o chefe da segurança do Iguatemi preparou o flagrante. As “galeras” são de colégios diferentes e em sites como “Orkut” e “Garagem” combinam lutas para as sextas, dentro do shopping. Sem saber que estavam sendo filmados, dois grupos combinavam a hora de iniciar uma luta, dia 17 de fevereiro deste ano, no 1º piso do Iguatemi. Dois policiais civis chegaram perto e a dispersão ocorreu imediatamente. “Se não tivéssemos ajuda da polícia, já teríamos visto brigas violentas, com mortes, inclusive. A quantidade de meninos é três vezes maior que a de seguranças. Além disso, mesmo que eu leve uma cadeirada na testa, tudo que posso fazer é imobilizar o garoto e entregá-lo aos pais”, diz o chefe da segurança do Iguatemi, Robson Júnior. CS ///

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