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Pastoral destaca redu��o da mortalidade infantil

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A coordenadora nacional da Pastoral, Zilda Arns, afirmou, ontem, que o órgão está conseguindo reduzir a mortalidade infantil no Nordeste, mas que ainda há necessidade de que o governo e as empresas ajudem a diminuir a concentração de rendas. Segundo Zilda Arns, o Nordeste está se aproximando da média nacional na Pastoral. “Por isso, pretendemos capacitar cada vez mais as líderes comunitárias, para que elas possam manejar melhor as condições de desenvolvimento das crianças”, ressaltou. A Pastoral, declarou Zilda Arns, mantém convênio com o Ministério da Saúde, que é responsável por 72% de sua verba. “Temos também as igrejas que trabalham conosco, responsáveis pelos recursos humanos”, explicou. “Mas apesar disso torna-se necessário que outras entidades ajudem, pois a pobreza gera violência, e isso não interessa a ninguém”, considerou. Zilda Arns enfatizou que projetos complementares como geração de renda e alfabetização são essenciais para combater a mortalidade. “A mortalidade infantil depende muito da educação da mãe, ou seja, quanto mais instruída é a mãe, menor a mortalidade infantil. Por isso a Pastoral, além de trabalhar com a saúde, trabalha com a alfabetização”. A coordenadora salientou que o voluntariado no Brasil está muito forte. “Nós trabalhamos com cerca de 155 mil pessoas, das quais 99% são voluntários – a maioria mulheres pobres. Mas precisamos de mais pessoas para botar a mão na massa”, concluiu. Pré-escola A Organização Mundial para Educação Pré-Escolar (Omep) promove até hoje, no auditório da Secretaria de Estado da Educação (SED), o VIII Seminário Estadual de Educação Infantil, com o tema “Direito da Criança de viver, desenvolver-se e aprender num contexto de alta qualidade”. O seminário, aberto ontem, discute a importância dos aspectos qualitativos da defesa dos direitos, do atendimento da criança de 0 a 6 anos, reconhecendo que os profissionais da Educação Infantil e a família estão diante de um grande desafio: o da qualidade. A coordenadora de Educação Infantil do Ministério da Educação, Stela Maris Lagos Oliveira, afirma que hoje já existe no Congresso Nacional uma discussão sobre a criação de um fundo para desenvolvimento da educação básica. Mas, independentemente da criação desse fundo, ela lembra que dos 25% que os municípios devem investir em educação, 15% são direcionados para o Ensino Fundamental, mas restam 10% para a Educação Infantil. “O Plano Nacional de Educação estabelece que 10% sejam aplicados na Educação Infantil”, observa.

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