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Caminhada marca protestos contra cria��o da Alca

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Integrantes dos movimentos sociais participaram ontem de manhã de uma manifestação contra a adesão do Brasil à Área de Livre Comércio das Américas (Alca). A manifestação fez parte da Campanha Nacional contra Alca, coordenada pelas Pastorais Sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), MST, CUT, UNE, Cimi, Federações e Conselhos Federal de Economia, de Engenharia e Psicologia. A campanha tem ainda o apoio de vários partidos de esquerda, além de federações e sindicatos. A manifestação, que contou com a participação de pouco mais de mil pessoas, começou com uma passeata, que saiu do Centro de Pesquisas e Estudos Aplicados (Cepa) até a Praça Dom Pedro II, onde foi realizado um ato público em frente à Delegacia do Ministério da Fazenda. Os sem-terra aproveitaram a atividade para fazer uma manifestação contra o programa de reforma agrária do governo federal. Eles também fizeram um protesto em frente ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), levando tartarugas para simbolizar a demora no andamento dos processos de vistorias e desapropriação de terras em Alagoas. A criação da Alca foi proposta pelos Estados Unidos em 1994, para ter início em 2005. Prevê a união de 34 países do continente americano (com exceção de Cuba), possibilitando o livre comércio entre eles. Para os coordenadores do movimento, a Alca só beneficia os EUA e vai afetar a agricultura familiar, a segurança alimentar dos povos latinos, concentrando mais renda e poder nas mãos das transnacionais americanas. À tarde, foi realizado, no auditório da Ufal, o Encontro dos Mil, que inclui palestras e debates sobre a Alca, com a participação do coordenador das pastorais sociais da CNBB (região Nordeste), padre Arivaldo J. Sezyshta, e de Jaime Amorim, integrante da coordenação nacional do MST. Segundo Arivaldo, a Alca “já está acontecendo no Brasil, quando foram feitas as privatizações de empresas estatais”, disse.

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