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MST mant�m trabalhadores em c�rcere privado

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SEVERINO CARVALHO Sucursal União dos Palmares – Integrantes do Movimento Sem Terra (MST) mantiveram em cárcere privado, por algumas horas, na última quarta-feira, 5, 26 trabalhadores rurais que preparavam o solo para o plantio da cana-de-açúcar na Fazenda São Macário, em Atalaia. Os sem-terra também apreenderam seis veículos da Usina João de Deus, que só foram liberados na manhã de ontem. O caso só foi revelado, ontem, pela Polícia Militar (PM). De acordo com o capitão PM Alessandro Paranhos, do Centro de Gerenciamento de Direitos Humanos da PM, a ação dos sem-terra foi motivada por um mal-entendido. Segundo ele, os integrantes do MST acreditavam que o proprietário da Fazenda São Macário, Edelmir Lira, havia descumprido acordo firmado no Fórum de Atalaia, há quatro meses, permitindo o acampamento das 95 famílias na propriedade, até que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desaproprie uma outra área para assentar os trabalhadores. A confusão teria começado quando os sem-terra descobriram que o proprietário da São Macário ingressou na Justiça com pedido de interdito proibitório para evitar outras ocupações na propriedade pelos movimentos sociais. “Os integrantes pensaram que teriam de deixar a área”, disse Paranhos, que acredita que a ação também tenha sido para forçar o Incra a estabelecer de imediato uma área para assentar as famílias. Segundo o oficial, o conflito começou no início da tarde de quarta-feira. Os 26 trabalhadores da usina e um administrador foram mantidos em cárcere privado e liberados horas depois. “Quando chegamos ao local, os funcionários já tinham sido libertados, então começamos a negociar a liberação dos veículos explicando o mal-entendido”, afirmou.

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