Cidades
Para poupar em 2024 é preciso conhecer a realidade financeira
Ano de 2024 começa com despesas inevitáveis, como impostos, matrículas escolares e plano de saúde

A cada virada de ano, as festividades dão lugar à preocupação. Despesas com impostos, educação e saúde são uma dor de cabeça para os assalariados que fazem o que podem para entrar janeiro no azul, sem grandes dívidas, para que as novas contas sejam pagas sem transtornos. Na avaliação do economista Jarpa Aramis, o principal é conhecer a própria realidade financeira.
“A primeira coisa que deve ser priorizada é efetivamente conhecer sobre o seu universo financeiro. Ou seja, quanto é gasto e como é que o meu dinheiro está sendo gasto. Essa é a primeira coisa que deve ser priorizada. Conhecer”, destaca o economista Jarpa Aramis.
Com disciplina, a servidora pública Janaína e a mãe dela, a aposentada Maria Luzinete, conseguirão virar o ano sem grande sufoco. “Sempre tentamos reservar uma parte do 13º salário para quitar as contas de janeiro, isso faz com que a gente não comece o ano com o saldo negativo”, conta Janaína Marques.
Possivelmente, a servidora e a mãe seguem parte dos conselhos do economista ouvido pela reportagem, o Jarpa, para chegar em 2024 sem sofrimento. “A partir do momento que eu tenho o conhecimento, aí eu posso efetivamente definir algumas estratégias que podem me oferecer uma condição de vida mais tranquila do ponto de vista de planejar”.
Jorge Filho, 32 anos, o Júnior, é pai de dois filhos, um de nove anos e outro de apenas quatro meses. O que mais preocupa nessa época do ano é aquele momento de pagar matrícula, fardamento e material escolar, além da contratação de transporte escolar e lanche. “Então tenho que me programar desde o início e não gastar o dinheiro com coisas supérfluas. É focar nisso, no objetivo de investir no estudo do filho para que ele tenha um futuro promissor”, explica.
De acordo com o técnico de informática, que complementa a renda como motorista por aplicativo e ainda faz faculdade para ter mais oportunidade de trabalho e melhor renda, os gastos com a educação do único filho que estuda representa cerca 30% do rendimento mensal. Por isso, é hora de mudar. O jeito é trocar de escola.