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Nº 5759
Cidades

AL registra mais 4 mortes por Covid na última semana de 2023

Foram registrados 797 novos casos; mortes chegam a 7.317 e 343.586 notificações desde início da pandemia

Por regina carvalho | Edição do dia 03/01/2024 - Matéria atualizada em 03/01/2024 às 04h00

O primeiro boletim epidemiológico de 2024 da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) sobre a Covid em Alagoas, emitido ontem (2), mostra quatro novos óbitos causados pela doença e 797 novos casos. Os dados referem-se à última semana. Com isso, subiram para 7.317 mortes e 343.586 notificações desde o início da pandemia, em 2020.

Nas últimas semanas, os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à Covid-19 voltaram a crescer em Alagoas. Esse é um cenário já detectado no Nordeste por instituições como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A vacina amenizou o impacto da doença, diminuindo as internações, mas as notificações vão continuar, como alertam os infectologistas.

O infectologista Renée Oliveira falou sobre o impacto das festas de fim de ano no aumento do número de casos. “Tivemos um aumento no número de casos confirmados de Covid-19. Isso significa que muitas pessoas estão circulando e transmitindo a doença. Quando há aglomeração, é necessário redobrar as medidas de prevenção”, disse o médico.

Somente em dezembro deste ano, foram confirmados 1,6 mil casos de Covid em Alagoas, com nove óbitos. No mês anterior, foram 201 casos novos e uma morte. Em 2023, de janeiro a 26 de dezembro, foram confirmados 5,7 mil notificações e 87 mortes.

COVID VAI CONTINUAR

“A Covid vai continuar a acontecer nos próximos anos. Ela vai ser mais uma doença respiratória entre tantas que a gente já tem. Tanto é que tudo indica que nós teremos que nos vacinar anualmente contra a Covid como nós nos vacinamos contra a gripe, por exemplo. Então vamos ter que continuar fazendo essa proteção para evitar as formas graves e os óbitos”, reforça Fernando Maia. Ele afirma que se a pessoa apresenta algum sintoma respiratório deve evitar visitas a idosos ou pessoas que têm alguma doença considerada grave.

“A recomendação é que a nossa população se resguarde, que adote as medidas não farmacológicas, como evitar aglomerações, usar máscara, lavar as mãos e, no caso de apresentar sintomas gripais, fazer o teste rápido para, em caso de diagnóstico positivo, fazer o isolamento social, evitando a disseminação da Covid-19”, analisa Renée Oliveira.

O infectologista acrescenta que no momento não há necessidade de retomar o uso da máscara para toda a população. Mas se você faz parte do grupo de suscetíveis, como os imunossuprimidos e os idosos, por exemplo, é recomendável usar máscara em locais fechados, com grande fluxo de pessoas. “É necessário entender que é preciso deixar o egoísmo de lado e, estando com síndrome gripal, faz-se necessário usar máscara para proteger os outros”, finaliza.–

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