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Nº 5759
Cidades

Doenças crônicas podem se agravar durante o verão, alerta médico

Especialista traz recomendações para este período do ano que vão desde hidratação a proteção solar

Por regina carvalho | Edição do dia 13/01/2024 - Matéria atualizada em 13/01/2024 às 04h00

Com dias mais quentes até março, em pleno verão, o calor pode agravar a saúde de pacientes com doenças crônicas como diabetes que já apresentam problemas com hidratação, que não bebem água corretamente e têm maior transpiração. Assim, podem desidratar com mais facilidade. Esse é um dos alertas para essa época do ano, feito pelo médico Allan Vieira, que atua no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió.

“Esses pacientes, com diabetes, precisam ter um cuidado ainda maior e isso também acontece quando falamos numa pessoa idosa. A justificativa é de que esse período de calor excessivo, quando a gente transpira muito, a perdemos muitos sais minerais e muita água. Tem o idoso também, que é um paciente que a pessoa precisa ter atenção. Entretanto, de uma maneira geral, as doenças graves não vão se desenvolver pelo calor, com exceção dos quadros de desidratação e de insolação, por exemplo”, destaca Vieira.

Segundo o médico, o quadro de desidratação pelo calor excessivo e transpiração podem piorar o quadro de diabetes que o paciente seja diagnosticado. A Gazeta pergunta o que fazer para amenizar o impacto da alta temperatura e evitar algumas doenças.

“A pessoa que vai se expor em ambiente aberto, por exemplo, na praia, que for fazer um serviço em casa, no quintal, ou mesmo que desenvolva alguma atividade física ao sol precisa ter alguns cuidados. É importante utilizar uma blusa adequadas para o exercício e enfrentar a exposição ao sol, daquelas UV (que protege contra efeitos nocivos da radiação ultravioleta)”, afirma Allan Vieira.

O clínico geral do HGE lembra que a incidência solar aumenta muito nesse período do ano, então é preciso usar o protetor solar nas partes em que a camisa não protege como no rosto, no pescoço, nas mãos, nas pernas, nos pés e orelhas.

“Tem que usar e que seja colocado na pele um tempo antes da exposição ao sol. E outro ponto que serve de alerta é a quantidade de água que precisa aumentar absurdamente. Isso é o foco. Água e proteção solar são fundamentais para todos. Segundo passo é a dieta, uma alimentação mais saudável possível, mais leve possível, para facilitar a digestão já que o nosso corpo vai estar numa demanda maior para manter a temperatura básica que a gente tem, a homeostase”, acrescentou o médico Allan Vieira.

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