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Assist�ncia hospitalar perde R$ 11,3 mi em Alagoas

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O presidente do Sindicato dos Hospitais de Alagoas (Sindhospital), Humberto Gomes de Mello, denunciou, ontem, que R$ 11,3 milhões destinados à assistência hospitalar e ambulatorial deixaram de ser aplicados, no período de 2001 a março de 2002, por 15 municípios, além do Estado, onde foi implantado o sistema de gestão plena da saúde. O presidente do Sindhospital considera estranho esse desperdício de recursos, quando estima-se que quatro mil pessoas deixam de ser internadas por mês, em Alagoas. Segundo Humberto Gomes, a situação mais gritante é no município de Murici, onde 56% dos recursos destinados à assistência hospitalar e ambulatorial, repassados pelo governo federal, deixaram de ser aplicados. “Murici recebeu R$ 421 mil e aplicou apenas R$ 183 mil”, informou. O presidente do Sindicato dos Hospitais salientou que das sete unidades federadas, além do Distrito Federal, que aderiram à gestão plena da saúde, Alagoas é o Estado que fica com a maior parte dos recursos, no percentual de 21%. “Desses R$ 11,3 milhões, R$ 7 milhões ficam com o Estado”. Transplantes Ele acrescentou que o município de Maceió fica com apenas R$ 1, 7 milhão, e por força de um empréstimo feito no início de 2002 foi ampliado para R$ 2 milhões. “Cabe salientar que esses 11,3 milhões são apenas para a assistência hospitalar e ambulatorial, excluindo ações estratégicas como transplantes e medicamentos excepcionais, que o Ministério da Saúde envia os recursos diretamente pela produção”. Humberto ressalta que o desperdício de recursos destinados à assistência hospitalar e ambulatorial totalizaram nos sete Estados que possuem a gestão plena da saúde um total de R$ 67 milhões no período de 2001 a março de 2002.

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