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Baiacu: m�dico deve atender acidentado

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Os sintomas provocados pela toxina do baiacu levam as pessoas, geralmente, a recorrerem à “medicação caseira” e, dependendo das complicações que possam surgir, o tempo de cura tende a ser um pouco prolongado, expondo o paciente a aumentar o seu desconforto. No tratamento clínico, o dermatologista pode recomendar analgésicos e/ou antiinflamatório em dosagens específicas para o caso. Espécies Existem 17 espécies de baiacu. Desses, nove habitam o litoral brasileiro, medindo entre 15 e 40 centímetros. O peixe infla diante do perigo, devido a um saco (extensão do tubo digestivo) que pode se encher de água ou de ar, dependendo do meio em que se encontra. Ao inflar, expele todo o veneno acumulado nas glândulas, afastando seu eventual predador. O seu aspecto, inflado, chega a causar repulsa nas pessoas e demais predadores, em geral. Com tanto espinho e alta carga de toxinas, pouca gente se aventura em comer o peixe. Se for mal preparado, ao ser ingerido pode provocar forte reação alérgica. “A pessoa pode apresentar um tipo de reação urticariforme e, em alguns casos, até o envenenamento, devido a tetrodotoxina (TTX)”, adverte Edméa Kummer, lembrando que no Japão o baiacu é uma dos peixes preferidos – e também um dos mais caros -, sendo considerado uma iguaria finíssima. Para o baiacu ser comestível, faz-se uma incisão na pele do peixe, na altura da cabeça e outra na altura do ventre. Depois, arranca-se a pele de maneira rápida e uniforme, tomando-se cuidado com as vísceras, evitando rompimentos. Se isto ocorrer, há o envenenamento da carne do peixe. Tomadas as devidas precauções, o povo japonês afirma que o prato é saborosíssimo.

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