Estudo aponta car�ncia de m�dicos em maternidades

Um estudo realizado em 14 maternidades da Capital e 55 do Ìnterior constatou que 50% delas não dispõem de obstetra ou pediatras para prestar assistência às gestantes e aos recém-nascidos. O estudo foi feito através de uma parceria entre a Sociedade Alagoana de Pediatria, Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência (Unicef) “A conclusão do estudo é que nascer atualmente em Alagoas continua sendo um ato de bravura”, resume o médico Francisco de Passos Soares, membro da Sociedade Alagoana de Pediatria. Ele revela que muitas das maternidades do Interior estão desativadas ou sofrem com a falta de recursos humanos. “Faltam enfermeiros, médicos e equipamentos básicos e medicamentos na maioria delas”. A falta de estrutura das maternidades no Interior obriga às gestantes a se deslocarem até Maceió, causando muitas vezes sérios danos à saúde do recém-nascido. “Muitas vezes, essas mulheres chegam a Maceió depois de três horas em busca de assistência ”. Esta semana, foi realizado um seminário no Hospital Universitário analisar e encontrar saídas para resolver esses problemas. Soares lamentou, no entanto, que nenhum representante das secretarias de Estado e municipal de Saúde compareceram.