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Cai para 0,13% incid�ncia da filariose em Macei�

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A prevalência da filariose em Maceió caiu de 5,8% há seis anos, para 0,13% hoje, conforme revela pesquisa feita pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em parceria com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Estudantes da Ufal realizam exames em 150 pessoas por noite nos bairros do Feitosa, Jacintinho e parte da Pitanguinha, onde há maior incidência de filariose, após as 22 horas, horário em que é possível detectar o parasita da doença no sangue. A experiência de Alagoas foi levada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para a República Dominicana, onde, em área rurais, há de 30% a 40% de pessoas parasitadas. “Passamos duas semanas fazendo treinamento para implantar o trabalho, que já é utilizado também em Belém, no Pará”, informa o professor de parasitologia da Ufal, Gilberto Fontes, lembrando que a pesquisa foi iniciada há 12 anos. A doença é transmitida pela picada da muriçoca comum contaminada pelo parasita. O tratamento é feito com comprimidos distribuídos pela Funasa. O parasita da filariose tem uma característica: durante o dia ele se esconde nos capilares profundos do organismo, principalmente nos pulmões, obrigando a coleta de sangue apenas a partir das 22 horas, num trabalho casa a casa, por estudantes das áreas de Biologia, Medicina, Nutrição, Enfermagem e Farmácia. Segundo o professor Gilberto Fontes, 990 indivíduos parasitados submeteram-se a exames que detectaram a doença na fase linfática, sem apresentar sintomas, o que indica ser possível o tratamento e a cura. Eles foram acompanhados e devidamente tratados. No total, mais de 60 mil pessoas foram examinadas desde 1990, sendo endêmicas as três áreas dos bairros na região do Vale do Reginaldo: Feitosa, Jacintinho e Pitanguinha. Na fase avançada, a doença não é passível de tratamento.

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